O catoblepas (do grego katôbleps, "que olha para baixo", em grego) é um animal mitológico, quadrúpede com uma cabeça grande e pesada. Seus olhos são vermelhos e injetados, e ele pode matar somente com o olhar. As suas costas têm escamas que o protegem. Plínio, o Velho, relata que ele vivia na Etiópia, perto das cabeceiras do Nilo.
Claudius Aelianus (Da Natureza dos Animais, 7.6) fornece uma descrição mais completa: trata-se de um herbívoro de tamanho médio, do tamanho de um touro doméstico, com uma juba pesada, olhos estreitos e injetados, lombo escamoso e sobrancelhas despenteadas. A cabeça é tão pesada que o animal só pode olhar para baixo. Sua respiração é tóxica, pois o animal só come vegetais venenosos. Se algo o ameaça, abre a boca e emite uma exalação pungente e infecta. Qualquer animal que a respire perde a voz e cai, vítima de convulsões fatais.
Esta curiosa criatura foi também descrita por Claudio Eliano, Leonardo da Vinci, Topsell e Flaubert.
O Padre Manuel Bernardes, fez a seguinte alusão ao monstro:
"Vem cá, Catoblepa dos olhos carregados, e focinho derribado sobre a terra, não basta a força de um Deus para os levantares e adora-lo?" (António Feliciano de Castilho, Padre Manoel Bernardes: Excertos, tomo I, Rio de Janeiro, 1865, p. 66).
O catoblepas é provavelmente uma visão fantasiosa do gnu ou do pangolim.
Fontes: Wikipédia; Fantastipédia.
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