segunda-feira, 23 de maio de 2011

A bruxa do Ribeirão

Quando a ilha de Florianópolis era Desterro, as bruxas costumavam visitar os cemitérios, especialmente no interior e somente à noite.
No século XIX a ilha se revela calma e tranquila. Ilha de Santa Catarina de Alexandria, que preferiu morrer a deixar de lado suas crenças e convicções. Mas, naqueles tempos de uma capital serena e bem provinciana, vez por outra, fatos estranhos costumavam acontecer, parecendo agora que a modernidade acabou com eles.
Manoel, de apelido Bieli, é um pescador do Ribeirão, comunidade açoriana da parte sul da ilha. Tira do mar o sustento, ajudando o pai na pesca dos peixes dadivosos da baía, engastada entre o continente e os morros ilhéus. Usa da tarrafa para trazer à terra saborosos camarões, como também auxilia a família na beira do mar, principalmente as mulheres, na faina trabalhosa da catar berbigões. Pecador solteiro, na juventude de seus vinte e cinco anos, gosta de usar os domingos para esquecer o mar e tentar algum namoro com as moças casadoiras da freguesia.

Pergaminhos do Mar Morto

Os manuscritos ou rolos do Mar Morto, descobertos, provavelmente, em 1947 por beduínos árabes chegaram às mãos dos estudiosos no fim daquele ano e no começo de 1948. As descobertas se realizaram nas cavernas nos penhascos margosos que distam entre um e dois km ao oeste da extremidade nordeste do Mar Morto perto de uma fonte copiosa de água doce chamada Ain Fexca (Feshkha).
Os manuscritos foram vistos por vários estudiosos na parte posterior do ano 1947, e alguns deles confessam que na época, menosprezaram-nos como sendo falsificações. Um dos professores que reconheceram a verdadeira anti­guidade dos manuscritos foi o falecido Prof. Eleazar L. Sukenik da Universidade Hebraica, e ele conseguiu mais tarde comprar alguns deles.

Outros manuscritos foram levados para a Escola Americana de Pesquisas Orientais em Jerusalém, onde o Diretor interino, Dr. John C. Trever, percebendo seu grande valor, mandou fotografar os pedaços que foram levados a ele. Uma das suas fotografias foi enviada ao Prof. William F. Albright, que imediatamente declarou que esta foi "a descoberta a mais importante que já tinha sido feita no assunto de manuscritos do Antigo Testamento".

Anhangabaú - SP, o vale do mau espírito

Anhangabaú - 1915
Como pode uma região tão urbana, com centenas de arranha-céus, como o vale do Anhangabaú, numa megalópole chamada São Paulo, ser o palco de tantas desgraças, citando alguns exemplos como o incêndio dos edifícios Joelma e Andraus, assombrações como o prédio dos Correios e Teatro Municipal?

O vale do Anhangabaú é envolto em mistérios, em seu subsolo passa o rio Anhangabaú que em tupi-guarani significa mau espírito, ou seja rio do mal espírito, ou onde mal espírito bebe água.

Ele nasce no atual bairro do Paraíso, no subsolo de onde hoje fica a Avenida 23 de Maio, segue pela própria Avenida 23 de Maio, Vale do Anhangabaú até desaguar no rio Tamanduateí na Avenida do Estado.

Na época da colonização de São Paulo, indígenas tinham medo de cruzar o rio, diziam que sofreriam ataques do Anhangá, uma criatura maligna da mata.

O Cemitério dos Aflitos

Capela dos Aflitos - 1939
Poucos sabem, mas o atual bairro da Liberdade, em São Paulo, SP, abrigou o primeiro cemitério da cidade, criado em 1774 para abrigar os pobres, condenados, indigentes e não–católicos da cidade. Os ricos eram enterrados dentro das igrejas ou em volta delas.
Próximo a ele, onde é a atual Praça da Liberdade ficava a forca da cidade, lá eram executados escravos fugitivos e condenados por crimes para exemplo aos demais, aconteceu lá o enforcamento do soldado Francisco José das Chagas, o "Chaguinha".

O Chaguinha foi condenado ao enforcamento pelo governo. Em sua execução, no Largo da Forca, a corda rompeu duas vezes, o público que assistia atribuiu isso como "milagre", e gritaram "Liberdade". 

O irmão de Jesus

Quando descobrem um fóssil duvidoso tido por algum especialista como "elo perdido" ou coisa que o valha, a mídia geralmente faz aquele estardalhaço. Por que, então, silenciaram sobre a primeira descoberta arqueológica referente a Jesus e Sua família?
O ossuário (urna funerária, foto acima) de Tiago data do século 1 e traz a inscrição em aramaico "Tiago, filho de José, irmão de Jesus" (Ya'akov bar Yosef achui d'Yeshua). Oculto por séculos, o ossuário foi comprado muitos anos atrás por um colecionador judeu que não suspeitou da importância do artefato.

Só quando o renomado estudioso francês André Lemaire viu na urna, em abril de 2002, a inscrição na língua falada por Jesus, foi que se descobriu sua importância. O ossuário foi submetido a testes pelo Geological Survey of State of Israel e declarado autêntico. Segundo o jornal The New York Times, "essa descoberta pode muito bem ser o mais antigo artefato relacionado à existência de Jesus".

O curioso Disco de Nebra

O construtor do disco de Nebra, há 3600 anos, foi um gênio matemático em plena Idade do Bronze. Para peritos que analisaram a preciosidade, trata-se da mais antiga representação concreta do firmamento.

Os peritos que analisaram o enigmático disco estelar de Nebra estão convictos tratar-se de uma preciosidade.

"Pela primeira vez, tivemos acesso a um modelo cósmico de culturas primitivas e uma complexa visão no mundo religioso do da Europa Central", destacou o arqueólogo Harald Meller.

O Touro de Bronze

O touro de bronze, também conhecido como touro de Fálaris ou touro siciliano, foi uma das mais cruéis máquinas de tortura e execução que o homem já desenvolveu, cujo invento é a atribuído a Fálaris, tirano de Agrigento, Sicília, no século VI AC, e ao seu artesão Perilo de Atenas.

O aparelho era uma esfinge de bronze oca na forma de um touro mugindo, com duas aberturas, no dorso e na parte frontal localizada na boca. No interior havia um canal desenvolvido semelhante à válvula móvel do instrumento musical trompete, que ligava da boca ao interior do touro.

Após colocar a vítima na esfinge, era então fechada a entrada colocando-se sobre uma fogueira. À medida que a temperatura aumentava no interior do Touro, o ar ficava escasso, e o executado procuraria meios para respirar, recorrendo ao orifício na extremidade do canal. Os gritos exaustivos do executado saíam pela boca do Touro, fazendo parecer que a esfinge estava viva.

Diz-se que Perilo após concluir seu evento e apresentá-lo à Fálaris, este o induziu a mostrar-lhe como funcionava, então de modo sarcástico Perilo fora encerrado no ventre do Touro. Perilo foi primeira pessoa a ser torturada dentro da máquina, mas foi retirado ainda com vida.

Mais tarde, Perilo teve seu momento de glória, vingando a atitude de Fálaris. Em uma revolta contra os atos cruéis do tirano, Perilo comandou uma rebelião que terminou por prender Fálaris, executando-o em praça pública, dentro do touro, considerado o símbolo da crueldade.

Fonte: Ebenezer Cobham Brewer. The reader's handbook of allusions, references, plots and stories.

Os enigmáticos Sumérios

Os primeiros registros do povo sumério remontam mais de 2.300 anos a.C. Sua origem ainda permanece desconhecida. O que sabemos no entanto, é que os sumérios possuíam uma cultura superior, plenamente desenvolvida, a qual impunham aos semitas, em parte ainda bárbaros.
Quanto aos seus deuses, estes os procuravam nos cumes da montanhas, ou, quando não haviam montanhas onde se encontravam, faziam aterros formando morros artificiais.

Conhecimentos e Tecnologia

A astronomia suméria era extremamente avançada. Seus observatórios eram capazes de obter cálculos do ciclo lunar que diferiam somente 0.4 segundos dos nossos cálculos atuais. Foi encontrado também, na colina de Kuyundjick (a antiga Nínive), um cálculo com impressionantes 15 casas, com resultado final igual a 195.955.200.000.000. Os gregos, no auge de seu saber, não se atreveram a ultrapassar o número 10.000, considerando tudo o que passasse deste valor como infinito.

Na cidade de Nipur, a 150 quilômetros de Bagdá, foi encontrada uma biblioteca sumeriana inteira, contendo cerca de 60.000 placas de barro com inscrições cuneiformes.

Suas tábulas de argila contém informações preciosas sobre o Sistema Solar. O mais impressionante são os dados sobre Plutão – planeta só (re)descoberto em 1930! Eles possuíam conhecimentos sobre o tamanho, composições químicas e físicas de Plutão e afirmavam que este era na verdade um satélite de Saturno que se “desprendeu” e ganhou nova órbita. A Lua era por eles chamada de “pote de chumbo” e diziam que seu núcleo era uma cabaça de ferro. Durante o programa Apollo, a NASA confirmou estes dados…

O caso da Ilha de Trindade

A tripulação do navio Almirante Saldanha viu, no dia 16 de janeiro de 1958 , um disco voador sobre a Ilha de Trindade, que foi fotografado por Almiro Baraúna, 43 anos, que estava a bordo para fotografar cenas submarinas.
A atenção de Baraúna foi despertada por um barulho no convés do barco, enquanto vários marinheiros olhavam para o céu. Pegou a máquina e começou a fotografar.

Ele afirmou ter visto um disco fazendo evoluções em cima do barco, aproximadamente ao meio-dia, e que a velocidade do objeto era muito grande. Fez seis fotos. Tanto ele quanto os outros que viram o objeto não puderam perceber qualquer som.

O filme foi revelado a bordo e as autoridades liberaram os negativos que só apresentavam um pequeno ponto escuro. Mais tarde, em sua casa, Baraúna continuou a ampliar o filme e conseguiu fazer com que o disco aparecesse na fotografia. Foi aberto inquérito para a verificação de uma possível fotomontagem e no mês de fevereiro a marinha confirmou a existência de um objeto estranho nas fotografias feitas sobre a Ilha de Trindade.

O Caso do Forte Itaipu

Um dos casos mais comoventes de ferimentos causados por UFO de que se tem notícia, ocorreu no Forte Itaipu. Os chefes militares brasileiros ficaram tão perturbados que pediram uma investigação confidencial. Embora isso tenha acontecido em 1957, o caso não foi encerrado.
O caso do Forte Itaipu sucedeu numa época de grande excitação mundial. Pouco antes dos russos terem lançado o Sputnik I, o primeiro satélite feito pelo homem, a circular na órbita da Terra. Ele foi seguido logo depois pelo Sputnik II.

Como prova do interesse dos alienígenas pelo nosso primeiro passo no espaço, as aparições de UFOS aumentaram imediatamente. Na zona de provas de foguetes de White Sands, desceu um aparelho em formato de disco, em uma curta aterrissagem. Ele foi visto pela policia do exército, porém decolou antes que se pudesse chegar perto.

Extraterrestres curando

O saudoso Dr. Olavo Teixeira Fontes, médico, faleceu vítima de câncer, a nove de maio de 1968; era um pesquisador paralelo de grande renome, representante da APRO dos Estados Unidos no Brasil. Ele recebeu um dia, de um dos seus amigos jornalistas do Rio, uma carta que iremos descrever; ele havia decidido que descobriria quem a havia escrito... Mas a morte não lhe deu tempo para fazê-lo.

A 17 de maio de 1958, meu amigo João Martins, que publicou naquela época, na revista "O Cruzeiro", uma série de artigos sobre a "onda" brasileira de OVNIS de 1957, recebeu a seguinte carta datada de 14 de maio de 1958:

"Caro senhor João Martins. Li seus artigos e desejo cumprimentá-lo.

Terra Oca

A Terra, segundo esta teoria, não é uma esfera sólida com um centro ígneo de metal fundido, como ensinam os livros didáticos, mas apresenta o seu interior oco, com aberturas localizadas nos pólos norte e sul. Foi formulado por um escritor americano , Willian Reed, em 1906 , sendo posteriormente ampliada por outro americano , Marshall B. Gardner, em 1920.
Willian Reed, em seu livro "Phanton of the polos" (Fantasma dos Polos), publicado em 1906, reúne a primeira compilação de evidências científicas, baseadas nas narrativas dos exploradores árticos: “A terra é oca. Os polos há tanto buscados são fantasmas. Há aberturas nas extremidades norte e sul. No interior estão grandes continentes, oceanos, montanhas e rios. É evidente a vida vegetal e animal neste novo mundo, que é provavelmente povoado por raças desconhecidas das pessoas da superfície da terra.“

Bruxas da Ilha de Santa Catarina

Dom João V, rei de Portugal, determinou em 1747, a transferência de 4.000 portugueses, oriundos das Ilhas de Açores e Madeira para as províncias de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Em 1748, começaram a chegar, na Ilha de Nossa Sra. do Desterro, atual Florianópolis, em Santa Catarina, os primeiros casais e desertores. Entre esses desertores, havia algumas mulheres que foram afastadas de Portugal acusadas de feitiçaria.

Assim sendo, os moradores da Ilha dos Açores trouxeram suas crenças, seus costumes, suas tradições e suas bruxas.