sábado, 12 de março de 2011

Arca da Aliança

Moisés relata no Livro do Êxodo, capítulo XXV, 10, as instruções precisas que Deus transmitiu para a construção da Arca da Aliança. As diretrizes são fornecidas com a precisão de centímetros, indicam como e onde deveriam ser fixados varais e argolas e que ligas metálicas deveriam ser usadas.
As instruções visavam uma execução exata, assim como Deus desejava tê-la. Advertiu a Moisés, repetidas vezes, que não cometesse erros. "E vê que faças tudo com exatidão completa, segundo o modelo que te foi exibido na montanha..."(Êxodo, XXV, 40).

Deus também disse a Moisés que ele mesmo lhe falaria, do interior daquela sede de misericórdia. Ninguém – assim ele instruiu Moisés com clareza – deveria chegar perto da Arca da Aliança e para seu transporte deu a ele instruções precisas sobre a vestimenta a ser usada e o calçado apropriado. A respeito de todos esses cuidados, assim mesmo houve depois um deslize (2º Livro de Samuel, capítulo VI).

Numa ocasião em que Davi mandou transportar a Arca da Aliança, Oza ia a seu lado. Quando os bois, que puxavam o carro, se agitaram e fizeram a Arca pender para o lado, Oza susteve-a com as mãos: como que atingido pelo raio, caiu morto no mesmo instante.

Sem dúvida, a Arca da Aliança estava eletricamente carregada. Pois, se hoje a reconstruirmos de acordo com as instruções fornecidas por Moisés, produziremos uma carga elétrica de várias centenas de volts. O condensador será formado pelas placas de ouro, uma carregada positivamente e a outra, negativamente.

Se, além disso, um dos querubins colocados sobre a Arca servisse como magneto, então o alto-falante, talvez até uma espécie de aparelho de comunicação recíproca entre Moisés e a "astronave", estaria perfeito. Os detalhes da construção da Arca da Aliança podem ser lidos com todas as minúcias na Bíblia.

Ninfas

As ninfas (nýmphês, em grego, nymphae em latim), são divindades femininas secundárias da mitologia grega que habitam o campo, principalmente junto às fontes e estão ligadas à terra e à água. Nymphe significa também "moça", "mulher jovem", em grego e parece estar etimologicamente ligado ao verbo latino nubere, "casar-se" (em relação à mulher), a núpcias e ao adjetivo núbil.
Segundo Junito Brandão, as ninfas podem ser consideradas uma extensão da Terra-Mãe em união com a água. Desses dois elementos, surge a força geradora que preside à reprodução e à fecundidade da natureza tanto animal quanto vegetal. Desse modo, as ninfas seriam a própria Géia em suas múltiplas facetas.

Grifo

Grifo é uma criatura lendária com cabeça e asas de águia e corpo de leão. Fazia seu ninho perto de tesouros e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo de ágata.

A figura do grifo aparentemente surgiu no Oriente Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em pinturas e esculturas. Voltaire incluiu na sua novela, A Princesa da Babilônia, dois enormes grifos amigos de uma fénix, que transportaram a princesa na sua viagem.

Na Grécia acreditava-se que viviam perto dos hiperbóreos e pertenciam a Zeus. Filóstrato, escritor grego, referiu, na Vida de Apolônio de Tiana (livro VI. I), que os grifos da Índia eram guardiões do ouro.

Unicórnio

O unicórnio, também conhecido como licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.

Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.

Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio:

A arca de Noé e o aliens

Textos antigos revelam que a Arca de Noé foi construída com ajuda de extraterrestres e que de fato era um submarino feito especialmente para ajudar as pessoas e animais a sobreviverem da grande inundação, dizem os peritos.

O autor desta afirmação é o estudioso bíblico Zecharia Sitchin que chegou a esta conclusão analisando a versão original em hebreu do velho testamento e outras escrituras antigas.

De acordo com esses textos, Noé foi aconselhado a construir um barco com a cobertura e a parte de baixo lacrados hermeticamente, disse Sitchin. Não deveria haver nenhuma cobertura, nenhuma brecha, em que o sol pudesse entrar. O barco deveria ser uma embarcação que poderia virar e submergir. O único tipo de barco que se ajusta a esta descrição, disse Sitchin, sem dúvida é um submarino.

Mulheres em chamas

Durante mais de 300 anos, a mesma Europa que viu nascer a Idade Moderna e presenciou feitos como a conquista do Novo Mundo, a ascensão da burguesia comercial e o fim do domínio feudal, fez das fogueiras um instrumento de repressão e morte para milhares de mulheres condenadas por bruxaria.
As pilhas de lenhas e gravetos já estavam acesas e a multidão inquieta, aguardava o início do ritual que conhecia tão bem. Afinal, execuções eram espetáculos imperdíveis, que atraiam a atenção de pessoas vindas de vários cantos. Em meio ao ruído abafado dos comentários sobre os horrores que havia cometido, surgiu enfim a condenada. A turba, que já estava agitada, aproveitou para liberar a tensão reprimida: objetos, palavras de ódio, risos e piadas partiam de todas as direções contra a terrível criatura.

Ezequiel e o veículo espacial

Os Livros Sagrados não são, nem jamais pretenderam ser, fontes de informação científica e, portanto, não servem de argumento comprobatório para os fenômenos neles escritos, porém, vejam que fantásticos esse trecho retirado da Bíblia Sagrada sobre o profeta Ezequiel:

"Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, quando eu me encontrava no Rio Chebar entre os exilados. Lá se abriu o céu...eu, porém, vi como veio do norte um vento tempestuoso e uma grande nuvem, envolta em resplendor e incessante fogo, em cujo centro refulgia algo como metal brilhante.

A Inquisição


A “Santa” Inquisição era um Tribunal Eclesiástico, também chamado de “Tribunal do Santo Ofício”, criado para combater as heresias cometidas pelos cristãos confessos, e por muçulmanos vindos do Oriente. Foi iniciada em Verona, Itália, sob o Papa Lúcio III no ano de 1184, inspirado em escritos de Santo Agostinho, fortaleceu-se sob o Papa Inocêncio III (1198-1216) e o Concílio de Latrão (1215), de 1231 a 1234 Gregório IX multiplicou pela Europa os Tribunais de Inquisição, presidido pôr inquisidores permanentes.

A Inquisição, na visão de um Inquisidor

Todos os inquisidores devem ser doutores em Teologia, Direito Canônico e também Direito Civil e os Inquisidores devem Ter no mínimo 40 anos de idade ao serem nomeados, e a autoridade do inquisidor é dada pelo Papa através de uma bula, às vezes o Papa pode delegar o seu poder de nomear os inquisidores, a um Cardeal representante, bem como aos superiores e padres provincianos dos dominicanos, e frades Franciscanos, (foram os papas Inocêncio IV e Alexandre IV, que deram esse poder aos superiores e padres provincianos de suas respectivas ordens “ Licet ex Omnibu” e “ Olim Praesentiens”. O Inquisidor não pode nomear um escrivão, pois será assistido pelo escrivão público das dioceses, somente em 1561 e que os Papas puderam nomear o escrivão. No ponto de vista da Inquisição são heréticos:

O Estrangulamento de Mariane Carvajal

Em 1596 uma moça de apenas 29 anos de idade chamada Mariane Carvajal foi garroteada na praça pública de San Ipolito pelo verdugo Xpoval.

O motivo? Apenas ser filha do governador Carvajal, um dos fundadores da cidade de Monterrey, México colônia, caído em desgraça perante a Santa Inquisição.

No ano de 1493, logo após a conquista de Granada e da partida do porto de Palos dos navios comandados por Colombo, os reis católicos da Espanha expulsaram todos os judeus e mouros de seus domínios.

Descendente destes judeus emigrantes de Portugal da terceira geração, foi o governador Luis Carvajal de la Cueva, nascido na vila Mogodorio, província de Traz-os-Montes, no ano de 1539.

O novo vice-rei da Nova Espanha Don Álvaro Manrique de Zúñiga, marquês de Villa Manrique, por ciúmes do enorme prestígio que tinha Carvajal com o rei Felipe II de Espanha, começou a forjar uma conspiração contra o próprio. Com o apoio de um religioso que o acompanhava em várias viagens, acusou o governador de herege à Santa Inquisição.



Esta heresia foi estendida para mais 120 pessoas, envolvendo todas elas como “judaizantes”. Estando Carvajal em Almadén (Monclova) foi preso sem opor nenhuma resistência por uma companhia de soldados enviada da Cidade do México. O motivo da denúncia: há muitos anos, na Espanha, estando o governador na celebração de uma missa, em companhia da família, sua sobrinha Isabel Rodríguez de Andrada, fez algumas declarações contrárias às crenças dos católicos. E embora Carvajal a tenha repreendido, considerou-se que este cometeu um delito ao não denunciá-la perante a Inquisição.

Também toda sua família foi presa e sofreram horrores e torturas indescritíveis. Ele morreu em seu cárcere, já para seus familiares foi aplicada a pena do garrote, e seus corpos foram queimados no Auto de Fé do dia 8 de dezembro de 1596. Dos 120 implicados, homens, mulheres e crianças, só escaparam Baltazar e Miguel Carvajal que fugiram.

Traduzido e adaptado de: RCADENA/Ensayos - Carvajal; Anonimo - M. Carvajal

O Interrogatório de Marie Curlie

Marie Curlie era uma bela camponesa do Midi, na França do século XII, que observada pelo senhor feudal de Aveyron, num de seus passeios pelo campo, resolveu tomá-la como amante.

Durante algum tempo o nobre senhor desfrutou dos encantos da jovem nas tardes campestres, embora esta, sequiosa por mais sexo entregava-se, ainda que as escondidas, a outros camponeses, não percebendo a imensa honra de servir a seu amo.

Em determinada época, este devendo viajar, aplicou o cinto da castidade na garota, tentando reservar os prazeres que ela oferecia só para si. Não suportando o prolongado jejum, a miserável resolveu deixar um dos parceiros violar a proteção vaginal, danificando-a.

Hans Staden e o canibalismo

A palavra “canibal” tem origem no idioma arawan, o qual era falado por uma tribo da América do Sul que realizava a prática. O canibalismo se caracteriza pelo consumo de partes do corpo de um indivíduo da mesma espécie. Existem evidências de que o canibalismo já esteve presente na África, América do Sul, América do Norte, ilhas do Pacífico Sul e Antilhas.

Hans Staden, etnógrafo, nasceu na Alemanha e veio para o Brasil num navio mercante português, em 1547, contratado como artilheiro. Depois de uma viagem acidentada e difícil, tanto que a embarcação, fugindo de um temporal violento e se acostando ao litoral brasileiro, colhida pela vaga naufragou nas proximidades de Itanhaém. Staden e seus companheiros conseguiram salvar-se, penetrando no interior da terra desconhecida.

O templo


(Manuscrito encontrado na costa de Yucatan)

No dia 20 de agosto de 1917, eu, Karl Heinrich, Graf von Altberg-Ehrenstein, tenente-comandante da Marinha Imperial Alemã e no comando do submarino U-29, deposito esta garrafa e este registro no Oceano Atlântico, numa localização que me é desconhecida, mas provavelmente próxima de 20 graus de Latitude Norte e 35 graus de Longitude Oeste, onde minha embarcação repousa avariada no leito do oceano.

Assim faço movido pelo desejo de narrar certos fatos incomuns ao público, coisa que, com toda probabilidade, não poderei fazer pessoalmente, porque as circunstâncias que me cercam são tão ameaçadoras quanto extraor-dinárias, envolvendo não só o inelutável paralisação do U-29, mas também a desastrosa fragilização de minha vontade de ferro germânica.

Anhangá


Um dos mitos mais antigos do Brasil, o Anhangá é um personagem do folclore dos índios da Amazônia. Protetor da natureza, ele persegue e castiga as pessoas que caçam filhotes de animais, ou as mães desses filhotes que estejam amamentando.

O Anhangá é uma alma errante, que pode tomar a forma que quiser. E, de acordo com a forma, ele passa a ter vários nomes: mira-anhangá (forma de gente) , suaçu-anhangá (forma de veado), tatu-anhangá (forma de tatu), tapira-anhangá (forma de boi) ou pirarucu-anhangá (forma do peixe pirarucu). Mas o mais comum é o Anhangá aparecer em forma de um veado branco, com uma grande galhada e com olhos de fogo.

Poltergeist


Esse nome pode assustar (e muito) a maioria das pessoas que já ouviram falar ou assistiram Poltergeist, O Fenômeno de Steven Spielberg. Muitos associam os poltergeists a manifestações de espíritos demoníacos, fantasmas ou outras entidades do gênero.

No entanto, eles parecem mais relacionados com as próprias pessoas mais do que com qualquer coisa sobrenatural. E o filme não mostra realmente a verdadeira causa desse fenômeno, muitas vezes observado (de fato) em alguns locais específicos. No entanto, não são raros os casos que extrapolam os limites de uma casa ou prédio.

A palavra “poltergeist” vem do alemão (geist = espírito; poltern = ruidoso). De fato, os primeiros casos são oriundos da Alemanha. No início acreditava-se (como já fora dito) que eles eram relacionados a espíritos, e que esses "espíritos" eram imunes ao exorcismo.

Os casos na sua maioria são semelhantes, apesar de algumas variações: em uma casa, pratos, louças ou objetos começam a "voar" inexplicavelmente, saem do lugar onde estão sem qualquer intervenção humana ou então são lançados em paredes ou sobre pessoas. São muito mais raros os casos em que objetos muito grandes são movidos (como mesas, cadeiras, etc.) ou que pessoas são atingidas e machucadas.

Devemos diferenciar esse tipo de fenômeno daquele que chamamos de assombração (a crença de que o espírito de uma pessoa morta permaneceu no seu habitat terrestre, ou a ele retornou). Normalmente as assombrações não são relacionadas com ninguém em especial, mas sim com um local (como uma "casa mal-assombrada"). Além do mais, com relação a assombrações são percebidos sons de passos e os referidos espíritos podem ser vistos (não é impossível que vários casos de visões de assombrações possam ser alucinações de uma ou várias pessoas). Nos poltergeists, não se vê o agente que causa os distúrbios. Com relação à duração dos fenômenos, as assombrações aparentam "durar mais" que os poltergeists (às vezes vários anos, contra alguns poucos meses deste último).


A explicação mais racional para tal fenômeno, que provém da observação dos vários casos já observados através dos tempos, também se assemelha: os fenômenos ocorrem normalmente em torno de um jovem ou adolescente (de ambos os sexos), que por alguma razão possui grandes traumas ou ódio dentro de si, e a ocorrência dos poltergeists (que são uma espécie de psicocinese involuntária realizada por essas pessoas) são uma forma de canalizar esse sentimento para o exterior. Foi observado, em algumas pesquisas com essas pessoas, que elas podem influenciar o lance de dados sem nenhum contato direto (o que prova um claro domínio da mente sobre a matéria). Da mesma forma foi visto que, quanto maior era a distância dessas pessoas em relação à casa em que ocorriam os fenômenos, mais raros eram esses acontecimentos.

Sauchie, Escócia, 1960

Este foi um caso interessante, pois difere daquilo que foi dito anteriormente (que os fenômenos poltergeists são normalmente observados em um determinado local). Virgínia Campbell, uma menina de onze anos, era o centro das ocorrências em sua casa. No entanto, para Virgínia as ocorrências a acompanhavam até a escola. Várias vezes sua professora observou a tampa da carteira dela mover-se para cima e para baixo, enquanto a menina estava com os braços apoiados sobre a mesma, a fim de segurá-la. Num outro dia, uma carteira atrás da menina saiu do alinhamento espontaneamente. E em outra ocasião, o apontador do quadro-negro, que estava sobre a mesa, moveu-se até a borda e caiu. Depois, a própria mesa começou a girar no sentido horário, enquanto a menina chorava e dizia que não era ela que estava fazendo isso.

Em casos mais singulares de poltergeists, via-se que objetos eram capazes de entrar e sair de quartos fechados. Com relação ao referido fenômeno, este tipo de acontecimento é o que mais interessa e desafia a física que conhecemos. Uma hipótese que se sugere para tal fato leva em conta uma possível existência de um "espaço superior", que permitiria a "quádrupla liberdade de movimento", o que explicaria (em termos) essa aparente passagem da matéria pela matéria.

Indianápolis, Estados Unidos, 1962

Esse foi um caso muito interessante, ocorrido no estado de Indiana, EUA. Além dos distúrbios comuns, a família era atacada por dentadas ou outros ferimentos por várias partes do corpo. Aqui, o centro das ocorrências não era a filha de 13 anos, mas a mãe. Junto com elas vivia também a avó. Normalmente as dentadas ocorriam na avó, somente uma vez foi vista uma na filha. Várias séries de pancadas e ruídos ocorriam na casa, mas foi comprovado (através da observação dos próprios cientistas em algumas ocasiões) que nenhuma delas era responsável pelos ruídos (pelo menos não fisicamente).

Conto do mortal imortal

"Dezesseis de julho de 1833. Este é um aniversario especial para mim, cumpro trezentos e vinte três anos!

O judeu errante? Decerto que não, por ele já passaram mais de oito séculos. Em comparação com ele sou um imortal muito jovem.

Serei imortal? Isso é o que me tenho perguntado dia e noite durante os últimos trezentos anos, e ainda não fui capaz de responder. Precisamente hoje descobri um cabelo branco entre meus fartos morenos, e isso certamente significa que começo a envelhecer. Ainda que também poderia já estar ali escondido durante trezentos anos, pois algumas pessoas têm o cabelo completamente branco antes de cumprir os vinte.

Vou contar a minha historia; e logo, deixarei que os leitores julguem por mim. Assim, enquanto a conto, irão passando umas tantas horas desta longa eternidade que me está sendo tão insuportável. Para sempre! É isso possível? Viver para sempre!

O caso das crianças verdes

As crianças apareceram não se sabe de onde. Eles falavam uma língua desconhecida, usavam estranhas roupas. Não comiam e tinham uma pele verde. Eles pareciam não ser deste mundo. Quem eram eles e de onde vieram?

Essas crianças misteriosas entram em nosso mundo através de uma janela do tempo, de outra dimensão ou emergiram do submundo? Depois de muitos anos, muitas pessoas têm se ocupado com estas questões, tentativas para encontrar uma explicação para essa estranha ocorrência que só torna o caso mais inexplicável.

Crânio de cristal

O crânio de Mitchell-Hedges é feito de puro cristal de quartzo e tem o tamanho de um crânio humano. É composto de duas peças (o crânio e uma mandíbula móvel). Suas dimensões são as seguintes: 13,18 cm de altura, 12,38 cm. de largura, 20 cm. de comprimento e 5,13 Kg de peso.

Esse Crânio de Cristal tem sua própria história. Em 1924, durante seu décimo-sétimo aniversário, Anna estava com seu pai nas Honduras Britânicas em uma expedição arqueológica quando descobriu o Crânio de Cristal. Ela viu algo brilhante refletindo a luz do sol em meio às rochas de uma das ruínas do que parecia ser um templo maia perfeito, com vestígios de um altar.

A Cruz de Caravaca


A história de Caravaca, por certo, é formada de episódios ricos que estão registrados; porém, o fato lendário perdurou e a Igreja não abre mão do mágico aparecimento da Cruz de Caravaca, tendo-o como real, verídico e milagroso.

No ano de 1231, reinava na Espanha o rei Abu Zeyt, conhecido como Muhammad ben Yaquib.

Em Caravaca, na fortaleza maior, Muhammad mantinha prisioneiros, um grupo de cristãos, suspeitos de tramarem contra os invasores. Entre o grupo, de aproximadamente quinze pessoas, encontrava-se, incógnito, um sacerdote de nome Gines Perez Chirinos que ministrava aos seus companheiros o conforto da religião.

Essas práticas foram descobertas pelos guardas e o fato chegou aos ouvidos de Muhammad que, interessado, mandou vir à sua presença o religioso prisioneiro, para conhecer as suas atividades e descobrir se estava sendo arquitetada a insurreição. Várias foram as audiências mantidas com Muhammad, que ficou impressionado com o religioso a ponto de se interessar pela atividade de sacerdote e o que significava a celebração da Santa Missa.

Chirinos viu a oportunidade, não exatamente de melhorar a sua situação de prisioneiro, mas a de preparar a alma do Rei para uma utópica conversão ao Cristianismo.

Certo dia Muhammad, mais paciencioso, pediu a Chirinos que lhe explicasse o mistério da Eucaristia. Chirinos objetou de que não poderia fazer o desejo do Rei, porque não dispunha dos elementos necessários para celebrar o ato sagrado.

Muhammad, julgando que Chirinos não desejava satisfazer a sua curiosidade, irritou-se, recomendando severidade no tratamento dos prisioneiros.

Com o passar dos dias, a curiosidade e talvez o toque espiritual divino, passaram a preocupar o Rei a ponto de perder a tranquilidade. Mandou vir, novamente, à sua presença Chirinos que se apresentou em lastimável estado de penúria e sofrimento.

Muhammad, com palavras suaves, tornou a pedir ao sacerdote que celebrasse a Missa e que fizesse uma relação de tudo quanto necessitaria para o ato.

Comovido, Chirinos foi enumerando todos os objetos necessários e pediu um local apropriado; foi escolhido um recanto da fortaleza, próximo à torre, que foi limpo, ordenado e preparado para a instalação de um altar.

Chegando às mão de Chirinos os elementos, foi fácil verificar que haviam sido retirados dos altares das igrejas, resultando, assim, em uma visível profanação. Negou-se Chirinos a prosseguir na sua tarefa, pois, o que havia sido profanado, não poderia servir ao sacrifício.

Muhammad então exigiu de Chirinos o prosseguimento dos preparativos, sob pena de serem os seus companheiros de cárcere torturados até a morte. Sem outra alternativa Chirinos prosseguiu.

Chirinos havia montado o altar, preparado o vinho e o pão e treinado dois companheiros de prisão para servirem como acólitos, todos devidamente trajados de conformidade com os costumes da Igreja; o sacerdote estava comovido.

O Rei mandou chamar os seus amigos e familiares e se dispôs com grande atenção e emoção a presenciar o ato máximo de uma 'Magia' Cristã. Foi naquele preciso momento de expectativa que Chirinos se deu conta de que havia esquecido de pedir o elemento principal: uma Cruz !

Notando o nervosismo de Chirinos, e vendo lágrimas em seus olhos, Muhammad indagou o que estava acontecendo. Quis saber o que significava a Cruz e por que era imprescindível a presença daquele símbolo.

O local onde se encontravam era iluminado pela luz solar que penetrava através de uma abertura sobre o Altar.

Milagre da Cruz de Caravaca em 3 de maio de 1231.

Chirinos vendo frustrado seu trabalho e temendo ser castigado como ameaçara o Rei, com palavras confusas e balbuciantes tentou descrever a Cruz.

Muhammad, com o olhar posto na abertura sobre o Altar, apontou com as mãos para ela e com voz embargada pela emoção: "É isso aí, a Cruz ?"

Chirinos acompanhou o gesto de Muhammad e viu assomarem pela janela dois anjos luminosos, trazendo em suas mãos uma Cruz !

A Cruz, que tinha um formato curioso, uma composição da Cruz Latina com Tau, revestida de pedraria, toda de ouro, foi colocada pelos anjos, no seu devido lugar, sobre o Altar. Um dos Anjos disse que a Cruz era parte da Cruz do Calvário. Todos tinham os seus olhares fixos na Cruz e não perceberam como os Anjos desapareceram.

O silêncio era comovente.

Chirinos, como possuído por uma força estranha, começou a celebrar. Muhammad, seus familiares e todos os presentes, converteram-se naquele momemto ao Cristianismo. Todos os prisioneiros foram libertados e aquela fortaleza foi transformada em Igreja.

Misteriosamente, e isso ninguém sabe, precisamente no dia 14 de Fevereiro de 1934, a Cruz desapareceu.

(Extraído do Livro "A Origem de Tudo", autor: Rizzardo da Camino)

ET de Varginha

Às 08:00hs da manhã do dia 20 de janeiro de 1996, os bombeiros de uma cidade do sul de Minas, Varginha, recebia uma chamada telefônica anônima. A pessoa pedia aos bombeiros que investigassem uma estranha criatura vista em um parque no norte do distrito Jardim Andere.

Duas horas depois, os bombeiros chegavam ao Jardim Andere para fazerem a busca no parque. Como esperavam encontrar um animal selvagem, levaram equipamentos apropriados como jaulas e redes.

Segundo os jornalistas, que entrevistaram várias testemunhas oculares, os bombeiros subiram por uma encosta íngreme até as áreas mais arborizadas do parque, onde ficaram estupefatos diante de uma extraordinária visão.

Gigantes na Terra

"Ora, naquele tempo havia gigantes na Terra;..." Genêsis 6:4. Citações bíblicas indicam a existência de Gigantes na Terra. Registros fósseis também confirmam isso. Então existiram mesmo gigantes em nosso planeta?

Registros fósseis

Em vários lugares foram encontrados dezenas de fósseis, incluindo pegadas, que comprovam a existência de raças de homens gigantes. Como a que há nos arredores do Rio Paluxy, no Texas, EUA, que seria de uma mulher que possuía cerca de 3,05 m de altura e cerca de 454 kg de peso, ou o gigante fossilizado de 3,65 metros, que foi desenterrado durante uma operação mineira em County Antrim, Irlanda, ainda no século 19.

Também no final dos anos 50 durante a construção de uma estrada no sudeste da Turquia, em Homs e Uran-Zohra no Vale do Eufrates, região próxima de onde viveu Noé após o dilúvio, foram encontradas várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fêmur humano) medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e pés de 53 centímetros. Uma cópia do osso está sendo comercializada pelo Mt. Blanco Fóssil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA.

A vingança do morto

A história que passamos a contar e que desentranhamos de uma velha crônica, já rendada pela traça, remonta ao primeiro período da colonização do Brasil. Teve por teatro a velha capitania de Pernambuco, e começa em tempos da governação-geral de Manuel Teles Barreto.

* * *
Lopo de Vila-Flor era o que, com toda a franqueza e sem cerimônia, se pode chamar um refinadíssimo patife.

Bêbado, jogador, devasso, desordeiro e mesmo ladrão, quando se lhe oferecia ocasião de defraudar o alheio, o governo de Portugal viu-se obrigado a deportá-lo para o Brasil, não obstante ser ele filho espúrio de um dos condes de Vila-Flor, gente que surgia na primeira linha da nobreza lusitana.

Não eram raros os indivíduos desse quilate, entre os fidalgos do século XVI. Os extensos privilégios de que gozava a nobreza, a noção errônea e perniciosa do demérito trazido pelo trabalho, a divisão social em classes, a frouxidão da justiça, embaraçada e desvirtuada pela incompreensão do princípio de eqüidade, uma pesada ignorância, fanatismo e preconceitos de toda a casta, influíam tão diretamente na depreciação do caráter, que até príncipes herdeiros presuntivos da Coroa, como esse filho de Henrique IV de Inglaterra, e outros, figuram às vezes na tradição como heróis de orgias, onde da bebedeira se passava ao roubo e ao homicídio, sendo em seguida tudo isso lavado da consciência por uma rica dotação a um convento ou uma peregrinação aos grandes centros de devoção cristã – Jerusalém, Roma, Santiago, etc.

O diabo no corpo

"O diabo existe e seu papel ativo não pertence só ao passado e não pode ser reduzido ao espaço da fantasia popular. Na realidade, ele continua a induzir os homens ao dito "pecado". Agora um conto arrepiante sobre uma linda mulatinha: Manuelinha tinha 18 anos incompletos e era um verdadeiro modelo de mestiça bonita e apetitosa..."

Manuelinha era uma mulata dos seus 18 anos incompletos e um verdadeiro modelo de mestiça bonita e apetitosa.  Não tinha alta estatura; pelo contrário, era toda miudinha de corpo e de formas, porém enxuta de carnes, de braços e pernas roliças, anca refeita, seio agradavelmente espontado debaixo da chita do corpete, pescoço cilíndrico...

Os seus olhos eram grandes, amendoados, negros, vivos e pestanudos, a boca pequena, de lábios carnudos e guarnecida de dentes muito brancos e juntos, nariz perfeito, pele fina, macia, suavemente amorenada, cabeleira farta, sem ser crespa em demasia.

O Martelo das Bruxas - Parte 1

Malleus Maleficarum – O Martelo das Bruxas: Os Instrumentos de Tortura da Santa Inquisição (capa da publicação da edição de língua inglesa, o original foi escrito em latim no final do século XV pelos sacerdotes Heinrich Kramer e Jacobus Sprenger em um mosteiro na Espanha).

Instrumentos de Execução

1 - Espada, Machado e Cepo - A decapitação com a espada, entretenimento público, desde o início da Idade Média, é, ainda hoje, utilizada em alguns países do terceiro Mundo. Era necessária uma longa aprendizagem para aprender a manejar a espada com precisão, de modo a decepar a cabeça com um golpe só, coisa que a multidão muito apreciava, como um sinal da habilidade do carrasco. Os executores mantinham-se "em forma" treinando com animais nos matadouros ou com espantalhos de cabeça de cabaça.

O Martelo das Bruxas - Parte 2

Instrumentos Letais de Tortura

Os instrumentos citados a seguir são aqueles que, embora servissem como instrumentos de interrogatório, podiam ser usados como instrumentos de execução como por exemplo, a Dama de Ferro - ou provocavam na vítima tais traumas e lesões que acabavam por matá-la horas após sua aplicação. Por isso, só eram geralmente aplicados a condenados à morte, cuja execução deveria seguir-se sem demora; assim, obtinha-se a garantia de que as vítimas, ainda que gravemente feridas, não escapariam à aplicação da justiça.

Banquete na casa de Levi

Banquete na casa de Levi, óleo sobre tela, Paolo C Veronese, 1573, Galleria Accademia, Veneza
Veneza, Sábado, 18 de julho de 1573

O senhor Paolo Caliari Veronese (1528-1588), morador da paróquia de São Samuel, terminou a sua versão da última ceia de Jesus Cristo. Um quadro enorme, com 5 metros de altura por 12 metros de largura.

A inquisição não gostou dos detalhes da obra, uma pessoa com o nariz sangrando, um cachorro na frente da mesa, homens armados à moda alemã, cada um com uma alabarda (lança germânica), entre outros, o que poderia ser motivo de zombaria pelos protestantes e o autor poderia ser punido.

Alamoa

"Olhei-lhe pra cara  /  Não tinha nariz
Eram dois buracos  /  De um chafariz

(Costa, Pereira da. Folclore pernambucano, p.458)
Os antigos detentos do presídio da ilha de Fernando de Noronha contavam que nas vésperas de tempestades, quase sempre à meia-noite, aparecia na praia uma mulher lindíssima, muito alta, com longos cabelos louros e completamente nua, dançando ao som do bater das ondas, iluminada pelos relâmpagos. Seus pés pareciam não tocar no chão e sim flutar na areia. Era a alamoa, feminino de alamão [alemão], pois conforme a interpretação popular, mulher loura naquelas paragens só poderia ser alemã.

Vida de Mojica nas telas


José Mojica Marins, conhecido por interpretar Zé do Caixão, terá sua história contada em um filme, segundo sua entrevista ao jornal Extra.

Maldito, baseado na biografia de 1988 feita pelos jornalistas Ivan Finotti e André Barcinki, irá para as telonas com a direção de Vitor Mafra. O ator Matheus Nachtergaele já foi chamado para representar o ícone do terror brasileiro.

Prestes a completar 75 anos, Zé do Caixão prepara um longa chamado Sete ventres para o demônio. Sua série O Estranho Mundo de Zé do Caixão, no Canal Brasil, inicia sua quarta temporada em março. E, em ritmo de folia, ele será o homenageado da escola Unidos da Tijuca no Carnaval carioca deste ano. Abram alas!

Fonte: Canal Brasil - CineJornal - 14/2/2011.

Ivan, o Terrível


Ivan, o Terrível foi o primeiro czar da Rússia, e seu comportamento arbitrário e cruel levou muitos a compara-lo a Vlad o Empalador, o Drácula histórico. Ivan herdou o título do Grão-Duque de Moscovy quando tinha 3 anos de idade e cresceu observando as famílias líderes (os boiardos) de sua terra liderarem os países por um período de caos, à medida em que lutavam entre si por parcelas de poder.

Tinha 17 anos quando um Conselho de Escolha surgiu para efetuar reformas. Embora eles tenham tido sucesso em acabar com o caos, Ivan discutiu continuamente com seus membros sobre uma vasta quantidade de assuntos administrativos.

Em 1564, frustado, abdicou repentinamente. Quando o povo exigiu seu retorno, pôde ditar os termos de sua reintegração e obter o poder quase absoluto. Movimentou-se rapidamente para estabelecer sua própia elite governamental, a Oprichnina, que retirou grande parte do poder remanescente das mãos do boiardos.

O reinado de duas décadas de Ivan foi marcado, em parte, pela sua conquista das terras ao longo do Rio Volga e por seu movimento para a Sibéria, assim como a desastrosa guerra em que se envolveu quando tentou sem sucesso capturar a Livônia (hoje Estônia).

Ele é mais lembrado, todavia não por suas ações políticas, mas por sua conduta pessoal. No afã de estabelecer, agia rapidamente na punição (e às vezes execução) de muitos que desafiavam seu reinado ou que de alguma forma mostrassem desrespeito pelo que ele considerava seu status engrandecido.

Entre as tendências excepcionais mais lembradas pelos seus conteporâneos, Ivan possuía um senso de humor negro, bem similar ao que fora atríbuido a Vlad. Freqüentemente, esse humor caracterizava as torturas e execuções daqueles que se tornavam o objeto de sua ira.

Conforme assinalou um historiador, S. K. Rosovetskii, muitas das histórias sobre Ivan eram variações daquelas atribuídas a Vlad um século antes. Por exemplo, havia a história folclórica romena sobre os cidadãos moradores da cidade de Tigorviste, a capital de Drácula. Os cidadãos tinham caçoado do irmão de Drácula. Em represália, ele reuniu os principais cidadãos (os boiardos) após as celebrações da Páscoa e, em suas melhores roupas, fez com que marchassem na construção do Castelo de Drácula. Ivan, reporta-se, fez algo parecido na cidade de Volgoda quando as pessoas o viram na manhã da Páscoa. Juntou-as todos ainda em suas melhores roupas de festa e construiu uma nova muralha para a cidade.

Talvez a mais famosa história de Drácula contada a partir de Ivan se referia ao enviado turco que se recusou a tirar seu chapéu na presença de Drácula. Este, em seguida, pregou o chapéu do homem a sua cabeça. Ivan, reporta-se, fez o mesmo com um diplomata italiano (ou, num relato alternativo, com um embaixador francês).

Ivan, como Vlad, muitas vezes se virava contra poderosas figuras da sociedade russa e as humilhava para evitar seu retorno à dignidade de seus cargos. Conta-se a história, por exemplo, de seu ataque sobre Pimen, o representante metropolitano russo-ortodoxo de Novgorod. Despiu-o de suas vestes litúrgicas e vestiu-o de ministrel ambulante (uma ocupação rejeitada pela igreja) e montou um casamento satírico no qual Pimen se casaria com uma égua. Apresentando o despido prelado com os sinais de seu novo status, uma gaita de foles e uma lira, Ivan despachou-o da cidade.

Ivan era diferente de Vlad com relação ao seu apetite sexual, tinha sete esposas e cerca de 50 concubinas. Também deixou os seus sucessores imediatos com uma herança mista. Embora tivesse expandido o território da Rússia, deixou o país na bancarrota e o descontentamento com seu reinado cresceu de forma contínua. Ivan, todavia, morreu de forma pacífica enquanto jogava xadrez, no dia 18 de março de 1584.

Fonte: the fallen angel web.

Anaconda

A anaconda (eunectes murinus), conhecida também por sucuri, entre outros nomes locais, habita por toda a América do Sul, desde a floresta amazônica até a Argentina. É uma das maiores serpentes do mundo, juntamente com a píton da Ásia, e ganhou fama de ser comedora de homens. No entanto, até agora, nunca se viu esse réptil devorando um ser humano, e tal como noutros casos, não passam de lendas, que vão passando de boca em boca, e de montagens fotográficas duvidosas. A anaconda é inclusive muito fugidia em relação aos humanos, evitando-os a todo o custo. Apesar de tudo, temos de considerar essa possibilidade, já que o grande tamanho das fêmeas permitiria que o fizessem com muita facilidade.

Lenda indígena

Existe uma lenda muito comum em tribos indígenas do Norte, explicando que Anaconda pode ser uma criatura mística ou amaldiçoada. A lenda conta que uma índia que vivia entre os rios Amazonas e Trombetas, teve dois filhos gêmeos. Quando os viu, quase morreu de susto por que eles não tinham a forma humana e sim de duas serpentes escuras. Assim mesmo a índia as batizou e atirou-as no rio, por que elas não podiam viver na terra.

As duas serpentes criaram-se livremente nas águas dos rios, cresceram muito deixando sua cor escura e tendo um tom esverdeado, elas assustavam pelo seu tamanho descomunal. As pessoas as chamavam de Cobra Norato e Maria Caninana. Cobra Norato era o homem, forte e bom, nunca fazia mal a ninguém, nunca deixava as pessoas morrerem afogadas nem serem devoradas por outros peixes grandes.


De vez em quando Cobra Norato ia visitar a sua mãe, para isso deixava a sua pele de serpente na beira do rio e se transformava em humano, depois da madrugada, regressava ao rio e voltava para dentro da pele de serpente que o aguardava para novamente ser Cobra Norato a serpente enorme assim como uma Anaconda.

Maria Caninana era perversa e malvada, devorava pescadores, revirava os barcos e canoas, nunca visitou sua mãe. Em Óbidos no Pará, havia outra Anaconda encantada, dormindo dentro da terra, em baixo da Igreja. Maria Caninana mordeu a serpente. Ela não acordou mas se mexeu fazendo a terra abalar e rachar desde o mercado até a Igreja.

Devido a todas as maldades da anaconda Maria Caninana, Cobra Norato foi obrigado a matá-la e ficou sozinho nadando pelos rios, quando havia festa ou eventos nos povoados e ribeirinhos, ele deixava a pele de serpente e ia dançar com as moças e conversar com os rapazes. Sempre pedia para os conhecidos que o desencantassem, para isso, bater com um ferro virgem em sua cabeça, e deitar três gotas de leite de mulher em sua boca. Muitos amigos de Cobra Norato tentaram fazer isso, mas quando viam a enorme serpente, fugiam apavorados.

Um dia Cobra Norato fez amizade com um soldado de Cametá. Era um homem muito destemido, e Cobra Norato o pediu que o desencantasse, o soldado não teve medo, arranjou um machado que não cortara pau, e um vidrinho de leite de mulher. Quando encontrou Norato dormindo, meteu-lhe o machado na cabeça e atirou as três gotas de leite entre seus enormes dentes aguçados. A serpente estremeceu e caiu morta. Dela saiu Cobra Norato, desencantado para sempre.

Essa lenda é muito comum em índios e alguns elementos são metáforas para esconder algum assunto proibido. Anaconda não tem muito haver com sobrenatural, mas essa lenda é mística e muitas historias fantásticas envolvendo serpentes gigantes, Anacondas são comuns pelo mundo e principalmente na America do Sul.


Fontes: Mistérios fantásticos: Anacondas; www.bicharada.net.

A lenda do Cavaleiro sem Cabeça


A lenda do Cavaleiro sem Cabeça (“The Legend of Sleepy Hollow”) ou A lenda da caverna adormecida é um conto de Washington Irving incluido na coleção The Sketch Book of Geoffrey Crayon, Gent., escrita enquanto o autor vivia em Birmingham, Inglaterra. A primeira publicação foi em 1820. Ao lado da história de “Rip Van Winkle”, “The Legend of Sleepy Hollow” é um dos primeiros exemplos da ficção norte-americana, lidos até hoje.

Enredo

A história se passa por volta de 1790 no assentamento americano-holandês de Tarrytown, New York (O autor escreveu “Tarry Town”), num lugar chamado Sleepy Hollow. Ichabod Crane, um magro, esguio e extremamente supersticioso mestre-escola de Connecticut, compete com o valentão Abraham “Brom Bones” Van Brunt pela mão da jovem de dezoito anos Katrina Van Tassel, filha única do rico fazendeiro Baltus Van Tassel.

O fantasma de Einfield


Objetos pegando fogo ou levitando, ruídos e batidas sem explicação e a possessão de uma criança, que entre outras coisas levitava até o teto. Conheça "O Fantasma de Enfield". Na foto: Janet levitando no quarto. A irmã, na cama ao lado está assustada e grita.

A Senhora Peggy Harper e seus quatro filhos moravam em uma casa na localidade de Enfield, Londres, Inglaterra, quando, entre agosto de 1977 e setembro de 1978, coisas estranhas começaram a acontecer.

Objetos pegavam fogo pela casa ou então voavam (uma vez, um brinquedo atravessou a sala e acertou na cabeça de um fotografo). Mas os maiores fenômenos aconteciam com Janet, a filha de 12 anos. A Garota entrava em estados de transe a muitas vezes levitava da cama, muitas vezes parando no teto. Sua voz também mudava durante o transe.

Este caso é interessante porque várias fotos foram tiradas dos fenômenos. Os pesquisadores colocavam câmeras com disparo automático pela casa e assim conseguiram diversas fotos. Com estas fotos eles procuravam provar de uma vez por todas a existência do paranormal, mas isto não foi possível.

Este é considerado um caso verdadeiro onde ocorreram diversas manifestação de fenômenos paranormais. A Família Harper sempre nega falar sobre os acontecimentos de 1977...


Fontes: http://www.unexplained-mysteries.com/articleenfield.shtml; http://www.zurichmansion.org/ghosts/video1.html; As Ciências Proibidas Nº 4 - Bruxaria e Satanismo. Editora Século Futuro. 1987. Pg: 28-29.

Fawcett: Relatos de Cobras Gigantescas

O coronel britânico Percy Harrison Fawcett, explorador que realizou sete expedições na Amazônia de 1906 a 1925, relatou ter visto cobras gigantescas, ou seus indícios.

Em um de seus diários, ele anotou, em 1907: "Estávamos calmamente seguindo a corrente preguiçosa, não longe da confluência do Rio Negro, quando quase sob o arco da igara apareceu uma cabeça triangular e vários pés de corpo ondulante. Era uma sucuri gigante. Corri para meu rifle enquanto a criatura fazia seu caminho rumo ao banco de areia e, quase sem esperar para mirar, disparei uma bala de ponta macia calibre .44 em sua espinha, dez pés (3 metros), abaixo da maldita cabeça."

O barco parou para que o coronel pudesse examinar o corpo. A despeito de ter sido mortalmente ferida, "convulsões subiam e desciam pelo corpo como golpes de vento em um lago de montanha". Embora não tivessem equipamentos para medições com ele, Fawcett estimou que a serpente tinha 19 metros de comprimento e 30 cm de diâmetro.

Nos pântanos de Madre de Diós, em Bení, Bolívia, Fawcett disse ter visto rastros de uma cobra que indicavam um comprimento de 24 metros.

Fonte: Fantastipedia.

Boiúna

Desenho no site Cryptomundo, baseado em foto no Diário de Pernambuco de 24/01/1948
A boiúna, de mboi, "cobra" e una, "negra", também conhecida como boiaçu, de mboi e açu, "grande", ou ainda cobra-grande é, segundo Câmara Cascudo, o mais poderoso e complexo dos mitos amazônicos, exercendo ampla influência nas populações às margens do rio Amazonas e seus afluentes.
Faz parte do ciclo dos mitos d'água, de que a cobra é um dos símbolos mais antigos e universais. Senhora dos elementos, a cobra-grande tinha poderes cosmogônicos, explicando a origem de animais, aves, peixes, o dia e a noite. Mágica, irresistível, polimórfica, aterradora, a cobra-grande tem, a princípio, a forma de uma sucuri ou uma jibóia comum. Com o tempo, adquire grande volume, abandona a floresta e vai para o rio. Os sulcos que deixa à sua passagem transformam-se em igarapés. Habita a parte mais funda do rio, os poções, aparecendo vez por outra na superície. É descrita como tendo de 20 metros a 45 metros.

Martius (Viagem pelo Brasil) registrou a força assombrosa do medo que os indígenas tinham do monstro, com as dimensões multiplicadas pelo terror. Chamavam-no de Mãe-d'água e Mãe-do-rio, mas as histórias só mencinavam a voracidade da cobra-grande, arrebatando crianças e adultos que se banhavam. Recusavam-se a matar a cobra, porque então era certa a própria ruína, bem como de toda a tribo.

Esse registro, de 1819, denuncia a existência de um outro mito entrevisto e anotado por Barbosa Rodrigues (Poranduba Amazonense), o da constelação do Serpentário (Ofiúco), que aparece no céu em setembro, o tempo das roças, princípio do tempo de Coaraci, o Sol. Couto de Magalhães ouviu a lenda de como a noite apareceu, numa época em que não havia noite, e a filha de Cobra-grande pediu a noite ao pai como presente de casamento.

Há ocasião em que nenhum pescador se atreve a sair para o rio à noite, pois duas vezes seguidas foi avistada uma Cobra-grande... pelos olhos que alumiavam como tochas. Os pescadores foram perseguidos até a praia, somente escapando porque o corpo muito grande encalhou na areia. Esses pescadores ficaram doentes de pânico e medo da experiência que relatavam com real emoção. (Eduardo Galvão, Santos e Visagens, Brasiliana, São Paulo, 1955).

Fonte: Fantastipedia.

Licantropia sertaneja


Ao ilustre amigo Dr. Robert Lehmann Nitsche.

Lycaon, filho de Pelasgo, rei da Arcádia, tentou matar Júpiter, seu hóspede duma noite. Foi transformado em lobo. Para conjurar tamanho castigo, os Árcades construíram um templo a Júpiter-Lyceo (do grego, Lycos, lobo). Na Grécia, vindo dessa origem mítica, registrou-se gravemente o fenômeno. Desaparecendo a forma de um suplício, surgiu a licantropia. Era uma moléstia.

Durante o mês de Fevereiro, os licantropos pululavam. Heródoto assela-os em sua história. Em Roma, Pan era Luperco (do latim, Lupus, lobo). Daí as Lupercaes, festas votivas em Fevereiro, justamente comemoração solene dos Mortos entre os gregos...

Tatzelwurm

O Tatzelwurm ("verme de garras", em alemão) é um animal do folclore dos alpes da Suíça, Baviera, Áustria, Itália e França, relatado desde o século XVIII e que parece uma versão reduzida dos dragões das lendas medievais.
É conhecido também pelos nomes de Stollenworm ("verme da toca"), Bergstutzen ("tronco da montanha"), Springwurm ("verme que pula")Dazzelwurm, Praatzelwurm, Steinkatze, Beißwurm e (nos Alpes franceses), Arassas.

O animal tem sido descrito como de 60 cm a 1,5 metro de comprimento, grosso como o braço de um homem. Alguns o descrevem com uma cabeça que lembra a de um gato, apesar de coberta de escamas, em vez de pelos. Certas descrições dizem que possui apenas duas patas dianteiras curtas (13 cm), outras que tem quatro patas e outras, ainda, que não tem nenhuma. Alguns dizem tê-lo visto saltar longas distâncias (8 a 15 metros) ou mesmo voar.

Uma história do verão de 1921, em Hochfilzen, sul da Áustria, um Tatzelwurm saltou sobre um pastor e um caçador clandestino, que lhe deram um tiro e fugiram aterrorizados. Também há relatos de ataques a porcos.

Para os criptozoologistas que acreditam em sua existência, seria uma espécie desconhecida de anfíbio ou de réptil. Poderia estar relacionado, por exemplo, aos anfisbênios, grupo de répteis semelhantes a lagartos sem patas, como o que é conhecidos no Brasil como "cobra-cega" ou "ubijara" (Amphisbaena alba, de até 60 cm), ou que têm apenas duas patas dianteiras, como o lagarto-toupeira do México (Bipes biporus, com 17 a 24 cm de comprimento).

Fonte: Fantastipedia.

Kongamoto



Em 1923, Frank H. Melland, um pesquisador, relatou em seu livro Viagens pela África o seu contato com tribos na Zâmbia. Durante sua estada com os moradores, ele tomou nota de relatos de uma misteriosa ave gigantesca, sem pelos e com um bico longo que atacava embarcações; o bicho era chamado de Kongamoto (Ou Kongamato), que significa "Virador/Destruidor de barcos".

Curioso com a descrição das criaturas, Melland pesquisou em seus arquivos se havia algum ser semelhante, pois acreditava que os nativos estavam vendo coisas ou confundindo uma criatura existente. O mais próximo que conseguiu encontrar foi uma gravura de um pterodáctilo. Mesmo sabendo que se tratava de uma criatura extinta há milhões de anos, o pesquisador decidiu mostrar a figura para os habitantes locais.

Frank H. Melland surpreendeu-se quando as pessoas reconheceram imediatamente a criatura. Todos disseram se tratar do Kongamoto. Bem como pessoas de outras tribos.

As descrições variam apenas na altura do bicho, que vai entre 90cm a 1m do bico até a cauda do animal. Alguns também gostam de descrevê-lo com dentes de crocodilo saindo pelo bico e de pele preta ou avermelhada. No resto, todos confirmam se tratar de um pterodáctilo, extinto há mais de 65 milhões de anos!

Anos mais tarde, em 1956, um outro escritor, que visitou áreas semelhantes, também relatou as descrições dos habitantes. E também um caso peculiar: Um guia contou que um homem fora caçar em uma floresta considerada perigosa. Horas mais tarde, o homem apareceu apavorado, com um corte enorme em sua barriga. Ele descreveu que foi atacado por um grande pássaro, sem pelos, e com um longo bico serrilhado. O guia pegou a figura que o pesquisador tinha do pterodáctilo, e ao mostrá-la ao caçador, este fugiu assustado, reconhecendo o monstro.

Mais avistamentos foram ocorrendo ao longo dos anos, mas não foi dada muita importância devido à falta de provas e por a maioria das pessoas considerarem que a crença dos nativos daquelas áreas era bem forte, o que, segundo os céticos, pode chegar a criar uma alucinação ou confusão.

Curiosamente, as densas áreas inexploradas da África, que não são poucas (Como os pântanos escuros e as florestas extremamente fechadas do Congo, por exemplo), são palco de diversas lendas relacionadas à fósseis vivos.

Fonte: www.matadoresdegalinha.com.br

Corpo-seco

"O Corpo-Seco é a morada do espírito estridente que vaga depois da meia-noite, enchendo de medo os que ouvem a ressonância dos gritos apavorantes. Condenada a uma pena terrível, a alma dos grandes pecadores reside, durante o dia, no Corpo-Seco, múmia esquecida e sem história, no deserto dos cemitérios...” (Câmara Cascudo)

Esse personagem do folclore brasileiro é comum no interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais e região Centro-Oeste. De acordo com a lenda, o corpo-seco foi um homem de índole tão ruim, tão perverso que durante toda a sua vida adulta batia freqüentemente na própria mãe.

Após sua morte ele foi rejeitado por Deus e até pelo Diabo. Até mesmo a terra, onde havia sido enterrado, o expulsou. Com o corpo em estado de decomposição teve que sair de seu túmulo. Começou a viver como alma penada, grudando nos troncos das árvores, que secavam quase que imediatamente.

Ele então passa a viver assombrando as pessoas nas estradas, grudando em seus corpos e sugando o sangue, igual vampiro. A vítima pode morrer caso ninguém passe na estrada para salvá-la.

Conta-se no sertão, que certa vez uma pobre mulher, amadora dos bons guisados de urupês (orelha de pau) vagava pela mata para colher os apetecidos, quando se deparou caído um pau-piúca, onde abrolhavam os saborosos parasitas, alvos como pipocas. Colhia-as quando, no desvendar a parte extrema do madeiro, se tomou de pavor e muito susto ante dois olhos escarninhos que a fitavam, e disparou a correr desorientada sob o riso cachinado do Corpo-Seco a chancear da peça que pregou à pobre mulher.

Fontes: Portal São Francisco; Wikipedia; Sua Pesquisa - Folclore