terça-feira, 27 de março de 2012

Esfinges


Esfinges são imagens icônicas de um leão estendido com a cabeça de um falcão ou de uma pessoa, inventadas pelos egípcios do império antigo, mas uma cultura importada da mitologia grega.

A esfinge egípcia é uma antiga criatura mística usualmente tida como um leão estendido — animal com associações solares sacras — com uma cabeça humana, usualmente a de um faraó. Também usada para demonstração de poder, assim como as pirâmides no Egito. Vistas como guardiãs na estatuária egípcia, esfinges são descritas em uma destas duas formas:

Androsfinge (Sphinco Andro)- corpo de leão com cabeça de pessoa; Hierocosfinge (Sphinco Oedipus Rex)- corpo de leão com cabeça de falcão.

A maior e mais famosa é Sesheps, a esfinge de Gizé, sita no planalto de Gizé no banco oeste do rio Nilo, feito em dois ao leste, com um pequeno templo entre suas patas. O rosto daquela esfinge é considerada como a cabeça do faraó Quéfren ou possivelmente a de seu irmão, o faraó Djedefré, que dataria sua construção da quarta dinastia (2723 a.C.–2563 a.C.). Contudo, há algumas teorias alternativas que redatam a esfinge ao pré-antigo império – e, de acordo com uma hipótese, a tempos pré-históricos.

Outras esfinges egípcias famosas incluem a esfinge de alabastro de Mênfis, hoje localizada dentro do museu ao ar livre naquele local; e as esfinges com cabeça de ovelha (em grego, criosfinges) representando o deus Amon, em Tebas, de que havia originalmente algumas novecentas.

Que nome ou nomes os construtores deram às estátuas é desconhecido. A inscrição em uma estela na esfinge de Gizé a data de mil anos após a esfinge ser esculpida, dá três nomes do sol: Kheperi - Re - Atum. O nome arábico da esfinge de Gizé, Abu al-Hôl, traduz como Pai do Terror. O nome grego esfinge foi aplicado a ela na antigüidade. Mas ela tem a cabeça de um homem, não de uma mulher.

Havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo uma filha da Quimera e de Ortro ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equidna — todas destas figuras ctônicas. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia.

Hera ou Ares mandaram a esfinge de sua casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da esfinge) para Tebas e, em Édipo Rei de Sófocles, pergunta a todos que passam o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da esfinge, decifra-me ou devoro-te: Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? Ela estrangulava qualquer inábil a responder, dai a origem do nome esfinge, que deriva do grego sphingo, querendo dizer estrangular.

Édipo resolveu o quebra-cabeça: O homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo (bengala) quando é ancião. Furiosa com tal resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se de um precipício. Versão alternativa diz que ela devorou-se.

O quebra-cabeça exato perguntado pela esfinge não foi especificado por vários contadores da história e não foi estandartizado como o dado sobre até muito mais tarde na história grega. Assim Édipo pode ser reconhecido como um limiar ou figura de soldado de porta, ajudando efeito a transição entre as velhas práticas religiosas, representadas pela esfinge, e novas, unidade olímpica.

Fonte: Baseado na Wikipédia.

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