Rommer Troxell |
Enquanto seguia com o carro em direção a Portage para o reconhecimento do corpo, Troxell ficou ouvindo a voz de seu filho dentro do cérebro, e manteve os olhos bem abertos, na esperança de descobrir alguém dirigindo o carro roubado.
A voz, de acordo com Romer, começou a dizer-lhe onde procurar, e ele, finalmente, encontrou o veículo.
- Fiz manobra e segui o carro, mantendo distância de cerca de uma quadra - afirmou Troxell.
- Eu queria jogar meu carro de encontro ao outro, porém Charlie aconselhou-me a não fazê-lo.
Assim, em vez de se aproximar, Troxell limitou-se a seguir o outro carro, até o motorista parar e descer. Então, ele começou a conversar com o suspeito, enquanto outro parente, que estava no carro junto com Troxell, chamou a polícia. Os policiais prenderam o homem, que foi prontamente identificado como suspeito do crime, com base em suas próprias informações confidenciais. Depois que o suspeito foi julgado e condenado, a voz de Charlie deixou de ecoar na cabeça de seu pai.
- Charlie está em paz agora - declarou Troxell. - Sei que foi a polícia que prendeu o assassino, e eles me mostraram o que descobriram durante a investigação. Mas, quando ouvi meu filho me orientando, agi prontamente. Talvez o bom Deus quisesse que eu fizesse o que fiz.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz
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