A “Santa” Inquisição era um Tribunal Eclesiástico, também chamado de “Tribunal do Santo Ofício”, criado para combater as heresias cometidas pelos cristãos confessos, e por muçulmanos vindos do Oriente. Foi iniciada em Verona, Itália, sob o Papa Lúcio III no ano de 1184, inspirado em escritos de Santo Agostinho, fortaleceu-se sob o Papa Inocêncio III (1198-1216) e o Concílio de Latrão (1215), de 1231 a 1234 Gregório IX multiplicou pela Europa os Tribunais de Inquisição, presidido pôr inquisidores permanentes.
A Inquisição, na visão de um Inquisidor
Todos os inquisidores devem ser doutores em Teologia, Direito Canônico e também Direito Civil e os Inquisidores devem Ter no mínimo 40 anos de idade ao serem nomeados, e a autoridade do inquisidor é dada pelo Papa através de uma bula, às vezes o Papa pode delegar o seu poder de nomear os inquisidores, a um Cardeal representante, bem como aos superiores e padres provincianos dos dominicanos, e frades Franciscanos, (foram os papas Inocêncio IV e Alexandre IV, que deram esse poder aos superiores e padres provincianos de suas respectivas ordens “ Licet ex Omnibu” e “ Olim Praesentiens”. O Inquisidor não pode nomear um escrivão, pois será assistido pelo escrivão público das dioceses, somente em 1561 e que os Papas puderam nomear o escrivão. No ponto de vista da Inquisição são heréticos:
a) Os excomungados;
b) Os simoníacos (traficantes de coisas sagradas ou espirituais, tais como sacramentos, dignidades, benefícios eclesiásticos, etc.);
c) Que se opuser a igreja de Roma e contestar a autoridade que ela recebeu de Deus;
d) Quem cometer erros na interpretação das sagradas escrituras;
e) Quem criar uma nova seita ou aderir a uma seita já existente;
f) Quem não aceitar a doutrina Romana no que se refere aos sacramentos;
g) Quem tiver opinião diferente da igreja de Roma sobre um ou vários artigos de Fé;
h) Quem duvidar da fé Cristã.
A Inquisição e suas Torturas
A Inquisição usava como método de obtenção de confissão a tortura, usada em alguns casos ao extremo, levando o torturado à morte; segundo Enry Thomas, grande historiador norte-americano, poderia ser escrito um livro somente sobre as torturas empregadas pela inquisição, embora pouco agradável. Vamos citar apenas três:
Primeiro havia o “Strappado”. Vacandard, o moderno apologista da inquisição, descreveu-o como se segue: “O prisioneiro com as mãos amarradas para trás, era levantado pôr uma corda que passava pôr uma roldana, e guindado até o alto do patíbulo ou do teto da câmera de tortura, em seguida, deixava-se cair o indivíduo e travava-se o aparelho ao chegar o seu corpo a poucas polegadas do solo. Repetia-se isso várias vezes. Os cruéis carrascos, às vezes amarravam pesos nos pés das vítimas, a fim de aumentar o choque da queda.
Depois havia a tortura pelo fogo. Colocavam-se os pés da vítima sobre carvão em brasa e espalhava-se pôr cima uma camada de graxa, a fim de que este combustível estalasse ao contato com o fogo. Os Inquisidores estavam ali enquanto o fogo martirizava a vítima, e incitavam-na, piedosamente, a aceitar os ensinamentos da Igreja em cujo nome ela estava sendo tratada tão delicadamente e tão misericordiosamente.
Para que houvesse um contraste com a tortura pelo fogo, também praticavam a da água. Amarrando as mãos e os pés do prisioneiro com uma corda trancada que lhe penetrava nas carnes e nos tendões, abriam a boca da vítima a força despejando dentro dela água até que chegasse o ponto de sufocação ou confissão.
Em suma, todas as imaginações bárbaras do espírito de Dante, quando escreveu o Inferno, foram incorporadas em máquinas reais que cauterizavam as carnes, esticavam os corpos e quebravam os ossos de todos aqueles que recusavam crer na branda misericordiosa dos Inquisidores. E agora citemos mais uma vez o Sr. Vacandard: De acordo com a lei, tortura só podia ser infligida uma vez, mas essa regulamentação era burlada facilmente...
Quando desejavam fazer repetir a tortura, mesmo depois de um intervalo de alguns dias, infringiam a lei, não alegando que fosse uma repetição, mas simplesmente uma continuação da primeira tortura... Esse jogo de palavras dava margem à crueldade e ao zelo desenfreado dos inquisidores.
A Inquisição, na visão de um Inquisidor
Todos os inquisidores devem ser doutores em Teologia, Direito Canônico e também Direito Civil e os Inquisidores devem Ter no mínimo 40 anos de idade ao serem nomeados, e a autoridade do inquisidor é dada pelo Papa através de uma bula, às vezes o Papa pode delegar o seu poder de nomear os inquisidores, a um Cardeal representante, bem como aos superiores e padres provincianos dos dominicanos, e frades Franciscanos, (foram os papas Inocêncio IV e Alexandre IV, que deram esse poder aos superiores e padres provincianos de suas respectivas ordens “ Licet ex Omnibu” e “ Olim Praesentiens”. O Inquisidor não pode nomear um escrivão, pois será assistido pelo escrivão público das dioceses, somente em 1561 e que os Papas puderam nomear o escrivão. No ponto de vista da Inquisição são heréticos:
a) Os excomungados;
b) Os simoníacos (traficantes de coisas sagradas ou espirituais, tais como sacramentos, dignidades, benefícios eclesiásticos, etc.);
c) Que se opuser a igreja de Roma e contestar a autoridade que ela recebeu de Deus;
d) Quem cometer erros na interpretação das sagradas escrituras;
e) Quem criar uma nova seita ou aderir a uma seita já existente;
f) Quem não aceitar a doutrina Romana no que se refere aos sacramentos;
g) Quem tiver opinião diferente da igreja de Roma sobre um ou vários artigos de Fé;
h) Quem duvidar da fé Cristã.
A Inquisição e suas Torturas
A Inquisição usava como método de obtenção de confissão a tortura, usada em alguns casos ao extremo, levando o torturado à morte; segundo Enry Thomas, grande historiador norte-americano, poderia ser escrito um livro somente sobre as torturas empregadas pela inquisição, embora pouco agradável. Vamos citar apenas três:
Primeiro havia o “Strappado”. Vacandard, o moderno apologista da inquisição, descreveu-o como se segue: “O prisioneiro com as mãos amarradas para trás, era levantado pôr uma corda que passava pôr uma roldana, e guindado até o alto do patíbulo ou do teto da câmera de tortura, em seguida, deixava-se cair o indivíduo e travava-se o aparelho ao chegar o seu corpo a poucas polegadas do solo. Repetia-se isso várias vezes. Os cruéis carrascos, às vezes amarravam pesos nos pés das vítimas, a fim de aumentar o choque da queda.
Depois havia a tortura pelo fogo. Colocavam-se os pés da vítima sobre carvão em brasa e espalhava-se pôr cima uma camada de graxa, a fim de que este combustível estalasse ao contato com o fogo. Os Inquisidores estavam ali enquanto o fogo martirizava a vítima, e incitavam-na, piedosamente, a aceitar os ensinamentos da Igreja em cujo nome ela estava sendo tratada tão delicadamente e tão misericordiosamente.
Para que houvesse um contraste com a tortura pelo fogo, também praticavam a da água. Amarrando as mãos e os pés do prisioneiro com uma corda trancada que lhe penetrava nas carnes e nos tendões, abriam a boca da vítima a força despejando dentro dela água até que chegasse o ponto de sufocação ou confissão.
Em suma, todas as imaginações bárbaras do espírito de Dante, quando escreveu o Inferno, foram incorporadas em máquinas reais que cauterizavam as carnes, esticavam os corpos e quebravam os ossos de todos aqueles que recusavam crer na branda misericordiosa dos Inquisidores. E agora citemos mais uma vez o Sr. Vacandard: De acordo com a lei, tortura só podia ser infligida uma vez, mas essa regulamentação era burlada facilmente...
Quando desejavam fazer repetir a tortura, mesmo depois de um intervalo de alguns dias, infringiam a lei, não alegando que fosse uma repetição, mas simplesmente uma continuação da primeira tortura... Esse jogo de palavras dava margem à crueldade e ao zelo desenfreado dos inquisidores.
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