A literatura de horror se caracteriza por levar o leitor a aceitar a verossimilhança do inacreditável e a aderir emocionalmente à atmosfera angustiante ou sobrenatural sugerida pelo autor.
Pode-se fixar em 1764 o início da literatura de horror, com a publicação de The Castle of Otranto (O castelo de Otranto), de Horace Walpole. O cenário da obra, um castelo do século XIII, deu nome ao romance gótico, típico da literatura de horror, cujos títulos mais célebres são The Mysteries of Udolpho (1794; Os mistérios de Udolpho), de Ann Radcliffe, e The Monk (1796; O monge), de Matthew Gregory Lewis.
Fenômeno da segunda metade do século XVIII, o romance gótico prolongou sua influência até o século seguinte. Uma de suas reminiscências típicas é The Haunters and the Haunted or The House of the Brain (Os assombradores e os assombrados ou A casa do cérebro), de Edward Bulwer-Lytton.
O tema do monstruoso teve seu período áureo na transição entre os séculos XIX e XX, mas seu nascimento pode ser atribuído ao Frankenstein (1818), de Mary Shelley. O protótipo reviveria quase cem anos mais tarde com o personagem Drácula, de Bram Stoker, que deu início à voga do vampirismo e inspiraria vários filmes de horror no século XX.
Ainda no início do século XIX, autores famosos, entre eles Dickens, Balzac e Walter Scott, foram influenciados pela atmosfera das histórias sobrenaturais e incluíram em suas obras elementos do conto de horror.
O alemão E. T. A. Hoffmann foi o grande precursor do moderno conto de terror. Embora tenha buscado inspiração no romance gótico para algumas de suas narrativas, Hoffmann superou em muito, pelo humor e pelo realismo fantástico, os limites do gênero. Seus fantasmas e demônios ocultavam uma visão peculiar, em que o sobrenatural se confronta com a realidade comum. Hoffmann influenciou escritores como Gérard de Nerval e Baudelaire, na França; Gogol, na Rússia; e Hawthorne e Poe, nos Estados Unidos.
Entre os escritores de língua inglesa, devem ser citados ainda Robert Louis Stevenson, autor de The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1886; O médico e o monstro), o irlandês Fitz-James O'Brien e Wilkie Collins, este último um dos precursores do romance policial.
Outros importantes autores no gênero foram Henry James, que escreveu The Turn of the Screw (1898; A volta do parafuso), Ambrose Bierce, Edith Warthon, Vernon Lee, F. Marion Crawford, M. R. James, W. W. Jacobs, Arthur Machen, Algernon Blackwood e H. G. Munro, que adotou o pseudônimo de Saki.
O tema do monstruoso teve seu período áureo na transição entre os séculos XIX e XX, mas seu nascimento pode ser atribuído ao Frankenstein (1818), de Mary Shelley. O protótipo reviveria quase cem anos mais tarde com o personagem Drácula, de Bram Stoker, que deu início à voga do vampirismo e inspiraria vários filmes de horror no século XX.
Ainda no início do século XIX, autores famosos, entre eles Dickens, Balzac e Walter Scott, foram influenciados pela atmosfera das histórias sobrenaturais e incluíram em suas obras elementos do conto de horror.
O alemão E. T. A. Hoffmann foi o grande precursor do moderno conto de terror. Embora tenha buscado inspiração no romance gótico para algumas de suas narrativas, Hoffmann superou em muito, pelo humor e pelo realismo fantástico, os limites do gênero. Seus fantasmas e demônios ocultavam uma visão peculiar, em que o sobrenatural se confronta com a realidade comum. Hoffmann influenciou escritores como Gérard de Nerval e Baudelaire, na França; Gogol, na Rússia; e Hawthorne e Poe, nos Estados Unidos.
Entre os escritores de língua inglesa, devem ser citados ainda Robert Louis Stevenson, autor de The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1886; O médico e o monstro), o irlandês Fitz-James O'Brien e Wilkie Collins, este último um dos precursores do romance policial.
Outros importantes autores no gênero foram Henry James, que escreveu The Turn of the Screw (1898; A volta do parafuso), Ambrose Bierce, Edith Warthon, Vernon Lee, F. Marion Crawford, M. R. James, W. W. Jacobs, Arthur Machen, Algernon Blackwood e H. G. Munro, que adotou o pseudônimo de Saki.
Nos contos do americano H. P. Lovecraft o horror e o fantástico adquirem notável verossimilhança, em sagas cósmicas que fundem elementos míticos com as descobertas da ciência moderna.
Fonte:Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Fonte:Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
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