Pouco depois da independência dos EUA, quando as terras a oeste do Mississipi ainda eram reivindicadas pela Espanha e Inglaterra, um grupo de ingleses visitou o povoado de índios mandan, na região onde hoje está situado o Estado de Missouri.
Quando o comandante do grupo falou com o ordenança em galês (os dois eram galeses), ambos ficaram atônitos ao notarem que um índio que estava perto deles tentou participar da conversa. Parecia que os dois caras-pálidas estavam falando o idioma do índio. Eles começaram a comparar palavras e descobriram que a língua mandan era 50 por cento composta de palavras galesas. (Inglês: bread, paddle, great, head etc. Mandan: bara, ree, ma, pan etc. Galês: barra, ree/rhwyf, mawr, pen etc.)
Além disso, de modo geral, os mandans não se pareciam com os índios de outras tribos. Tinham olhos azuis e a pele era ligeiramente mais clara do que a de outros selvagens. As mulheres mandans, consideradas "muito atraentes", eram especialmente disputadas pelos exploradores britânicos.
O oficial inglês lembrou-se, então, de que um tal príncipe Madoc, de Gales, rumou com seu séquito, no ano de 1170, para o oceano desconhecido, a fim de desbravá-lo. Ele e seus acompanhantes poderiam ter desembarcado no golfo do México, seguindo rio acima pelo Mississipi e fixado residência ali?
Algum tempo depois, muitos dos mandans, inclusive os velhos "contadores de histórias" e "os que se lembravam de fatos do passado", viram-se dizimados por doenças trazidas pelos brancos. Os poucos que sobreviveram foram absorvidos por outras tribos. As chances de algum dia descobrirmos o motivo pelo qual tais índios falavam galês são mínimas, pois todos os mandans de sangue puro já desapareceram.
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Fonte:
O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz
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