A Terra, segundo esta teoria, não é uma esfera sólida com um centro ígneo de metal fundido, como ensinam os livros didáticos, mas apresenta o seu interior oco, com aberturas localizadas nos pólos norte e sul. Foi formulado por um escritor americano , Willian Reed, em 1906 , sendo posteriormente ampliada por outro americano , Marshall B. Gardner, em 1920.
Willian Reed, em seu livro "Phanton of the polos" (Fantasma dos Polos), publicado em 1906, reúne a primeira compilação de evidências científicas, baseadas nas narrativas dos exploradores árticos: “A terra é oca. Os polos há tanto buscados são fantasmas. Há aberturas nas extremidades norte e sul. No interior estão grandes continentes, oceanos, montanhas e rios. É evidente a vida vegetal e animal neste novo mundo, que é provavelmente povoado por raças desconhecidas das pessoas da superfície da terra.“
Reed chama a atenção para o fato de não ser a terra uma esfera perfeita, e sim achatada nos polos, e que começa a se achatar quando se aproxima dos hipotéticos pólos e sul. Assim, os polos, estão na realidade no ar, dada a existência ali das aberturas. Daí o comportamento estranho da bússola nas altas latitudes. Ele narra os acontecimentos dos navegadores Peary e Cook nas proximidades das latitudes 70 e 75 graus. É nessa latitude que a terra principia a se curvar para dentro . O clima e as temperaturas existentes no interior da terra, segundo a teoria de Reed, eram devidas à erupções vulcânicas .
Foi observado também que em latitudes próximas de 90 graus, a bússola sofre a tendência de apontar sua agulha verticalmente (perpendicularmente ao seu plano).
Segundo todas estas teorias a terra era originalmente uma bola de fogo e de metal fundido. A força centrífuga, resultante da sua rotação em torno do seu eixo, fez com que seu material sólido fosse arremessado para a periferia e com o resfriamento foi sendo formado uma crosta sólida. Como a velocidade desta massa ignea nas regiões polares era menor, formou-se duas aberturas nestas extremidades.
Quatorze anos mais tarde, Marshall B. Gardner publicou o livro: "A Journey to the Earth’s Interior" ou "Have the Poles Really Been Discovered?". Ele apresenta praticamente os mesmos conceitos da estrutura da terra, mas acrescenta a existência de um sol central como causador da aurora boreal e responsável pelo clima ameno do interior e temperaturas mais elevadas nas aberturas polares.
De acordo com Marshall Gardner, a borda da abertura polar – o verdadeiro polo magnético – é um grande círculo de 2250 km de diâmetro. É tão grande, que, quando um explorador passa por ele, como muitos o fizeram, não percebe que está seguindo para o interior da terra, e sim imagina que continua na sua superfície, devido à sua declividade ser muito suave.
No livro de Gardner existem um diagrama indicando as várias etapas de uma jornada imaginária através do interior do planeta. No ponto D temos a primeira visão da coroa do sol central. Do ponto E o sol é visto inteiramente.
A atração gravitacional é mais forte ao redor da curvatura que liga o exterior ao interior do planeta. Um homem de 68 kg, provavelmente pesaria 136 kg neste trecho da viagem, e quando alcançasse o interior da terra pesaria somente 34 kg.
Gardner amplia a sua teoria, afirmando que não só a terra mais todos os planetas do sistema solar apresentam a mesma conformação e faz comparações com as nebulosas espiraladas, procurando evidências astronômicas para reforçar sua teoria.
Com a publicação do livro de Raymond Bernard – A terra Oca - a informação sobre a existência dos mundos interiores atingiu um certo nível de massificação. Tornou-se imensa a variedade das formas de conceber esses mundos, das descrições que deles se fazem.
Bernard o concebe como uma realidade física e objetiva. A superfície interna da crosta terrestre possui acidentes geográficos – campos , florestas, rios e mares. Ali existem cidades, vias de comunicação, equipamentos, bibliotecas – toda uma civilização.
Muitos exoteristas, principalmente no Brasil, entre teosofistas não ortodoxos, teúrgicos, eubióticos – afirmam que essa civilização está muito avançada em relação à nossa, em todos os aspectos. Ali, é a região da Eterna Primavera, com um sol interior brilhando perenemente no meio do céu interno. Os intraterrenos (como são chamados os seres que habitam no interior da terra) têm interesse diretor no que se passa na terra exterior, sempre nos vigiando e ajudando na nossa evolução. Suas formas de atuação incluem a visita de naves, tripuladas ou não. Há uma versão disto, de certa forma registrada por Raymond Bernard, segundo o qual extraterrestre e intraterrestres são, afinal de contas, os mesmos seres. Para que isto se torne possível, os defensores da idéia elaboraram uma teoria. Sustentam eles que os Intraterrenos mantém um intenso intercâmbio como os ExtraTerrestres. O trânsito das naves se faz pela via de um hiperespaço, onde a natureza funciona segundo outras leis. O portal de entrada e saída estaria no centro do sol interior.
As teorias de Reed e Gardner encontram confirmação nas expedições que o contra-almirante Bird fez ao Ártico e à Antártica . Na primeira expedição, realizada em 1947. Nesta 1a. expedição Bird voou em direção ao polo norte, percorrendo 2730 km, retornando para se reabastecer. Nas suas narrativas, conta que progrediu para além do polo, encontrando terras sem gelo, com lagos e montanhas cobertas de florestas, vendo no seu sobrevoo um enorme animal parecido com o mamute, deslocando-se na vegetação rasteira.
Na segunda expedição,comandada por Bird foi realizada na Antarctica; ultrapassando 3.690 km além do polo sul. O voo, realizado pelo contra-almirante no dia 13 de janeiro de 1956, conta com fatos inusitados. Ao retornar desta expedição, teria Bird declarado: “a atual expedição descobriu uma vasta terra nova“. Contemporâneos seus teriam declarado: “Havia um estranho vale embaixo, era verde e luxuriante. Havia montanhas cobertas por vastas florestas e havia grama viçosa e vegetação rasteira“. Em 1957, o mesmo almirante Bird teria dito: “aquele continente encantado no céu, terra de mistério eterno.” E assegurou que a sua expedição polar do sul foi “a expedição mais importante, na história do mundo – tendo descoberto uma terra nova vasta.” Naturalmente, por ser militar, muitos segredos permaneceram ocultos aos civis; e estes fatos caíram no esquecimento.
Em fevereiro de 1947, quase na mesmo ocasião em que Bird fez a sua grande descoberta de terra além do polo norte, foi feita outra constatação do continente Antártico, o do Oásis de Bunger. Esta outra descoberta foi feita pelo capitão de corveta David Bunger, que pilotava um dos 6 aviões de transporte na operação Highjunber, da marinha dos EUA(46/47). Ele estava voando terra adentro, da barreira de gelo de Shakleton, perto da costa da Rainha Mary, na terra de Wilkes, cerca de seis km da linha da costa, quando avistou uma terra livre de gelo. Os lagos observados neste oasis eram de diferentes cores, variando do vermelho ferruginoso ao verde e azul escuros, cada um deles com aproximadamente 5 km de extensão. Amerissando com seu hidroavião em um dos lagos, observou praias e declives suaves. Em alguns dos lados do oasis, observou grandes paredões de gelo de aproximadamente 30 m de altura, e em outros declives de gelo suaves e graduais.
Existem também relatos de civis, que se aproximaram dos polos norte e sul. Um dos relatos veio de um homem de ascendência nórdica: “vivia perto do círculo polar Ártico, na Noruega. Num verão, eu e um amigo, resolvemos fazer uma viagem de barco juntos, e ir tão longe quanto pudessemos para o Norte. Assim, armazenamos provisões de boca para um mês, num pequeno barco de pesca, e nos fizemos ao mar, com vela e também com um bom motor de popa.
No fim de um mês, tinhamos viajado bem longe, para o norte, além do polo e numa estranha e nova região. Ficamos muito espantados com o clima de lá. Quente, e às vezes as noites eram tão cálidas, que quase não se podia dormir (Narrativa semelhante de alguns navegadores que passaram naquelas latitudes). Depois vimos algo tão estranho que ficamos ambos assombrados. Em frente do mar aberto e quente, em que estávamos, vimos o que parecia uma grande montanha. Naquela montanha, num determinado ponto, o oceano parecia estar desembocando. Confusos, continuamos naquela direção e nos encontramos navegando num vasto e profundo vale, que levava para o interior da Terra. Continuamos navegando e vimos então o que nos surpreendeu ainda mais – um sol brilhando dentro da Terra!.“
“O oceano que nos tinha levado para dentro do interior oco da Terra, gradualmente transformou-se num rio. O rio percorria toda a superfície interna do mundo, de uma extremidade a outra. Ele pode ir, se se o segue sempre, de um polo a outro.”
“Vimos que na superfície interna existia terra e água. Há abundância de luz solar e muita vida, tanto animal como vegetal. Navegamos mais e mais, para dentro desta região fantástica, porque tudo era de tamanho grande em comparação com as coisas do lado de fora. As plantas são grandes, as árvores enormes e, finalmente, chegamos até os GIGANTES.“
“Eles viviam em lares e cidade, da mesma maneira que o fazemos aqui. Usavam um tipo de condução elétrica, semelhante a um monotrilho, para transportar as pessoas. Corria ao longo das margens do rio, de cidade para cidade.“
“Vários dos habitantes do interior da Terra – gigantes enormes – descobriram nosso barco no rio e ficaram muito surpresos. Entretanto, foram bastante amistosos. Fomos convidados a jantar com eles, nos seus lares, e assim separei-me do meu companheiro, que foi para o lar de um dos gigantes, enquanto eu ia para a casa de outro.“
“Meu amigo gigantesco me levou para a sua casa, apresentou-me a sua família e fiquei completamente aterrorizado ao ver o tamanho enorme de todos os objetos do seu lar. A mesa de refeições era colossal. Foi posto na minha frente um prato com uma quantidade tão grande de comida que poderia me alimentar abundantemente por uma semana. O gigante me ofereceu um cacho de uva e cada uma delas tinha o tamanho de um pêssego . Provei uma e achei bem mais doce do que qualquer uma que tivesse comido ‘do lado de fora’. No interior da Terra todos os frutos e hortaliças são bem mais gostosos e saborosos do que os que temos aqui na superfície externa.“
Permanecemos um anos com os gigantes, apreciando tanto o seu companheirismo quanto apreciavam nos conhecer. Observamos muitas coisas estranhas e fora do comum, durante nossa visita à esse povo notável e ficávamos continuamente assombrados diante do seu progresso científico e das suas invenções. Durante todo o tempo, jamais foram inamistosos para conosco, e permitiram que retornássemos para os nosso próprios lares, oferecendo-nos proteção caso precisassemos.“
Uma experiência semelhante de uma visita ao interior da terra pela abertura polar, foi citada por um norueguês chamado Olaf Jansen, e registrada no livro The Smoky God, de autoria de Willis George Emerson, um escritor americano. O livro é baseado numa narrativa feita por Jansen ao Sr. Emerson, antes da sua morte, descrevendo suas experiências reais, durante a visita que fez ao interior da terra e aos seus habitantes. O título faz referência ao sol central do interior oco da terra, que sendo menos brilhante e menor que o nosso sol, aparece como “esfumaçado”. O livro conta a experiência verdadeira de um pai e seu filho escandinavos que, com seu pequeno barco de pesca e ilimitada coragem, tentam encontrar a “terra além dos ventos do norte“, de cuja beleza e calor tinham ouvido falar. Uma tempestade de vento enorme os leva através da abertura polar em direção ao interior oco da terra. Ficando lá por dois anos, regressaram pela outra extremidade sul (Antártica). O pai, foi acidentado quando um Iceberg destruiu o barco, vindo a falecer. Seu filho foi salvo e quando contou o ocorrido foi considerado como louco, ficando 24 anos em um manicômio. Silenciando-se posteriormente, veio para os Estados Unidos, e somente com 90 anos contou a história ao novelista Willis George Emerson, deixando-lhes os mapas e o manuscrito narrativo da sua experiência. As suas narrativas coincidem com a anterior, acrescido que os habitantes vivem de 400 a 800 anos .
Outra evidência é a presença de inúmeros animais selvagens numa terra considerada inóspita como o polo norte.
Os exploradores polares mencionam a existência tanto de fauna quanto de flora no extremo norte. Muitos animais como o boi almiscarado, estranhamente, migram em direção ao norte, no inverno, o que fariam somente se lá existisse uma terra mais quente. Também observam-se a presença cada vez mais frequente de ursos polares e raposas naquelas regiões. Borboletas, abelhas e até mosquitos numa região circundada por gelos eternos. Encontram-se variedades desconhecidas de flores. Revoada de pássaros são vistas constantemente e as lebres são abundantes, transformando esta região num viveiro para os predadores. Outro escritor disse que “viu todos os tipos de animais de clima quente e milhões de pássaros tropicais. Eram tantos que até um cego podia derrubar várias delas com um tiro. A vista era adorável, tanto do céu como da terra, e era mais magnífica do que qualquer outra já observada no exterior da terra.“
EXPLICAÇÕES
A Terra possui um “Sol” interno, três pontos onde a gravidade é zero e duas enormes aberturas nos pólos que interligam a superfície interna e externa.
A explicação para esses fenômenos é relativamente simples de se entender: o movimento de rotação do planeta arremessa a sua massa para longe do centro, da mesma forma que o giro de uma máquina de lavar arremessa as roupas para os lados deixando o seu centro oco.
Uma comparação melhor é a de um motociclista em um “globo da morte”: a rotação impede que ele caia mesmo quando está de cabeça para baixo. A única diferença é que no globo da morte o motociclista é quem está girando e não o globo.
Quando a Terra estava sendo formada, e os seus componentes estavam em estado líquido, os materiais mais pesados foram se concentrando no centro, enquanto que a rotação manteve os materiais mais leves distantes do mesmo. A medida em que o planeta foi se solidificando, criou-se um perfeito equilíbrio entre o movimento de rotação e a gravidade.
OS TRÊS PONTOS DE GRAVIDADE ZERO
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Ao contrário do que se acredita, a Terra não possui apenas um ponto onde a gravidade é zero, mas sim três: o oficial, que fica no centro do planeta; o que localiza-se a aproximadamente 640 Km abaixo da superfície; e o que localiza-se a aproximadamente 2.000 Km. Isso se deve ao fato de que a enorme velocidade de rotação da Terra, que no equador é de 465 m/s (veja a figura abaixo), atua na direção oposta da atração gravitacional, algo que a maioria dos cientistas têm simplesmente ignorado até hoje.
Obs: na verdade não existe nenhum ponto de gravidade zero na Terra. Não importa onde você esteja, sempre estará sofrendo o efeito da distorção espaço-temporal provocada pela massa do planeta, distorção esta que erradamente chamamos de força. Há sim um equilíbrio entre o movimento de rotação e a “atração” gravitacional nos pontos a 640 e a 2.000 Km de profundidade. E no caso do ponto central onde a rotação é zero, apenas o equilíbrio gravitacional.
AS ABERTURAS POLARES
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As aberturas nos pólos se devem ao fato de a velocidade de rotação nesses locais ser muito baixa. Sem rotação, a ação da gravidade é muito mais forte e, dessa forma, qualquer massa colocada nesses pontos seria atraída para baixo e para os lados (veja a figura 1). À latitude de 70º a Terra começa a se curvar para formar as enormes aberturas polares que medem aproximadamente 2.000 Km. Se houvesse apenas a rotação da Terra em torno do seu eixo, as aberturas se localizariam à 90º, exatamente nos pólos geográficos. Contudo, outros movimentos de rotação, como o da elipse em torno do Sol, fizeram com que elas se formassem 20º mais distante. É por isso que os pólos geográficos e magnéticos não coincidem. Quando exploradores que estão buscando o pólo Norte ou o pólo Sul chegam à latitude de 70º e a bússola deles aponta pra baixo, ele pensam que estão no pólo magnético, mas não estão. Na verdade, as bússolas estão sob o efeito do anel magnético que cerca as entradaspolares.
Outro aspecto surpreendente do fato de a Terra ser oca é que ela possui duas superfícies (ou três se considerarmos a do Sol interno): a interna e a externa (veja a figura acima), que são interligadas pelas aberturas polares. Ambas com atmosfera, oceanos, continentes, florestas, rios, lagos, uma fonte direta de luz e calor (direta porque a luz, o calor e outras emanações vindas da estrela que chamamos de Sol influenciam a superfície interna e vice-versa), enfim, com todo um ecossistema próprio. Apesar de serem interligadas e semelhantes até certo ponto, possuem diferenças marcantes como:
“Atração” gravitacional menor na superfície interna – o que, entre outras coisas, permite um crescimento maior das plantas e dos animais;
Posição do Sol interno sempre as doze horas – o que significa que não há noite no intra-mundo;
Estágio evolucionário mais avançado na superfície interna – isso se deve, além de outras razões, ao fato do intra-mundo estar mais protegido contra eventos cataclísmicos (como a queda de um grande meteoro por exemplo) do que o mundo externo. Estando mais protegido, o ecossistema interno evoluiu um pouco mais lentamente, porém, de forma contínua. É o popular devagar e sempre. Quando a superfície externa estava passando por um dos muitos eventos que provocavam grande extinções, parte do seu ecossistema migrava para a superfície interna e era forçado a se adaptar para sobreviver (essa migração era muito mais fácil antes do congelamento dos pólos, época em que havia uma maior integração entre as superfícies). No final das contas, o intra-mundo sempre ficava com o melhor das duas superfícies e, após a cessação desses grandes eventos, ajudava a repovoar a nossa superfície. Isso contribuiu ainda mais para aumentar a diferença entre os dois mundos.
Agora, parece ser bastante lógico propor a existência de uma civilização mais avançada no interior do planeta, tanto tecnologicamente quanto espiritualmente, já que um ecossistema tão harmonioso estimularia a convivência pacífica.
NOTA: se você acha que as condições ambientais não influenciam o comportamento, então experimente mudar-se de uma região de clima frio para uma de clima quente ou vice-versa. pesquisas demonstram que países de clima frio são menos violentos mas também são menos criativos. O ideal é o equilíbrio do frio com o calor, equilíbrio esse que existe no mundo interno entre a constante irradiação de energia do seu “Sol” e a enorme evaporação gerada por essa energia.
O “SOL” INTERNO
terra-oca-1O nome pode não ser apropriado do ponto de vista astronômico, mas é bastante apropriado do ponto de vista funcional, já que ele sustenta todo o ecossistema interno fornecendo luz e calor. E como “os mundos” interno e externo estão ligados, ele também desempenha um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema de todo o planeta. Estima-se que ele possua 1/3 da massa total do planeta. É formado pelos materiais mais pesados e é extremamente denso, já que a força de expulsão provocada pela rotação é praticamente desprezível se comparada com a sua enorme “atração” gravitacional. O Sol interno é tão denso que apenas a sua superfície é líquida, todo o resto é sólido, apesar das enormes temperaturas em seu interior.
ALGUMAS PERGUNTAS PARA OS DEFENSORES DA VERSÃO ATUAL
Porque os Icebergs são feitos de água fresca quando, de acordo com a versão convencional, a única água disponível nos pólos é salgada? De onde vem toda a vegetação que é encontrada dentro desses Icebergs? Porque exploradores que se aventuraram além dos pólos magnéticos descobriram que o clima fica mais quente e que os mares ficam livres de gelo? Porque alguns pássaros e animais da região polar, como o boi almiscarado, migram para o Norte no inverno? A teoria científica convencional não pode responder à essas perguntas, mas a teoria da Terra oca pode. Existem rios de água fresca que fluem pra fora do intra-mundo e essa água morna carregando vegetação e pólen congela, formando os Icebergs de água fresca em uma área onde aparentemente só existe água salgada.
LENDAS INDÍGENAS E DE OUTROS POVOS
Dizem os esquimós que os seus ascestrais vieram de uma terra paradisíaca no interior da terra e muitas das suas lendas mencionam uma grande abertura ao norte, e existem referências de migrações de alguns indivíduos naquela direção.
Os índios carajás (no Brasil) afirmam que são originários de um mundo subterrâneo, onde a luz do sol penetra enquanto aqui é noite. E dentro deste mundo viviam seus antepassados. Eram muito felizes e morriam de velhice só mesmo depois de terem cansado de viver. Um dia saíram de lá e passaram a percorrer a terra. Entretanto , um deles, por ser muito robusto, não conseguiu passar seu corpo pelo furo de pedra, e lá ficou entalado. Como não conseguiu passar, retornou para o interior e disse: “Não quero ir para este lugar, lá as coisas morrem cedo. Veja os galhos secos das árvores. Voltem para o nosso lugar, onde viveremos para sempre.”
Os irlandeses tem uma lenda acerca de uma terra adorável além do norte, onde a luz e o clima de verão são contínuos. Lendas escandinavas falam de uma terra Maravilhosa, bem longe ao norte, chamada Última Thule.
COMO SABEMOS QUE A TERRA NÃO É OCA?
Geocientistas catalogam as ondas sísmicas geradas por terremotos, por explosões atômicas e outros fenômenos naturais ou não e medem a intensidade, velocidade, ângulo de incidência e atenuação das mesmas. As ondas sísmicas geradas na crosta terrestre possuem uma determinada velocidade que depende da densidade do meio em que estas viajam, isto somado ao fato de que o ângulo de incidência destas ondas também muda ao atravessar de um meio para outro (semelhante a um prisma que desvia e decompõe a luz do Sol) permite gerar imagens do interior da Terra denominadas tomografias sísmicas que são semelhantes às tomografias computadorizadas realizadas em hospitais.
Estrutura da Terra Por estas imagens sabemos que a Terra possui três camadas principais: a primeira constituída de granito e basalto com cerca de 40km (25 milhas) de espessura, a segunda, um manto de rocha menos densa de aproximadamente 3200km (2000 milhas) de espessura e finalmente, um núcleo central de ferro e níquel com algo em torno de 6400km (4000 milhas) de diâmetro. Exceto pela parte externa do núcleo que é liquida e se movimenta gerando correntes elétricas e o campo magnético da Terra, todo o material do interior da Terra é sólido.
Estas imagens têm trazido grandes surpresas. Por exemplo, descobriu-se que o núcleo da Terra não é uma esfera lisa, mas cheia de montanhas com vários quilômetros de altura e vales seis vezes mais profundos que o Grande Cânion.
Apesar das evidências irrefutáveis, aqueles que querem acreditar se agarram a teorias conspiratórias de que os governos do mundo sabem a verdade, mas não a revelam para não causar pânico na população. Ou ainda se prendem ao fato de que a ciência moderna possui várias teorias que vão sendo modificadas com o tempo (e isto é o que a ciência tem de melhor para nos oferecer), ou que algumas vezes as teorias correntes para descrever um certo fenômeno são conflitantes (mas esquecem de mencionar que estes são os casos em que o real mecanismo por trás do fenômeno ainda não está explicado, daí a não existência de uma única teoria).
Na realidade, a crença no mundo interior nunca irá terminar pois aqueles que acreditam no mundo interior habitado por civilizações mais avançadas, moral e tecnologicamente, procuram um mundo melhor onde os nossos problemas foram resolvidos. Dessa necessidade quase instintiva de acreditar neste tipo de paraíso na Terra vêm as lendas de Shangrilá, Atlântida e tantas outras como a da Terra oca.
Fontes: http://br.geocities.com/umanovaera/terra_oca.htm; http://paranoiatotal.wordpress.com/2007/11/21/terra-oca/.
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