Vampiros ou Homens-morcego são considerados os mais populares dos mortos-vivos. Essa popularidade tem sido freqüentemente atribuída ao romantismo contido na história do Drácula de Bram Stoker e recontada em suas variadas encarnações em filmes, quadrinhos, programas de rádio e TV.
Os "verdadeiros" vampiros são retratados de maneira muito diferente do Drácula de Stoker. Segundo as superstições de várias culturas européias e asiáticas, o vampiro folclórico é apenas uma das criaturas demoníacas dos mortos-vivos.
Essa criatura sugadora de sangue é geralmente retratada como a alma perdida de um criminoso ou suicida. Essas almas perdidas deixam seus túmulos à noite para alimentar-se de humanos vivos geralmente transformando-se em morcegos durante o processo e retornando a seus caixões ou covas antes do clarear do dia. Seus caixões geralmente contém um pouco de terra do lugar onde o vampiro viveu. As vítimas que foram sugadas também se transformam em vampiros depois da morte.
A versão popular do folclore vampiresco foi criada pela superstição dos povos eslavos. De acordo com essa crença vampiros não fazem sombra ou reflexo. Eles podem ser afastados com alho, água benta ou imagens da cruz. Essas proteções são inúteis no entanto se o vampiro, em sua forma humana, for "ingenuamente" convidado para visitar a casa de alguém. Um vampiro pode ser morto cravando-se uma estaca em seu coração ou destruindo-se seu esconderijo diurno.
Christopher Lee, meu vampiro predileto, em mais um filme da Hammer. |
A popularidade e o sucesso do Drácula de Bram Stoker transformou o vilão do romance no estereótipo do vampiro perdendo seu personagem gótico de terror. Isso pode ser observado no número de filmes de comédia sobre vampiros dos anos 80 e a aparente ausência de filmes sobre essas criaturas nos anos 90.
As descrições de vampiros em diferentes superstições de regiões da Ásia e da europa indicam que pode haver alguma relação próxima com uma doença do sangue que possivelmente predominavam na época medieval. Essa doença sangüínea provoca uma queda na quantidade de sangue da pessoa, causando desequilíbrios psicológicos. Essas psicoses, combinadas com a desfunção sangüínea podem fazer algumas vítimas agirem como vampiros, alimentando-se do sangue de outros animais para compensar suas próprias deficiências de sangue. Porém, antes de qualquer conexão conclusiva devemos estudar mais profundamente a fisiologia humana e relatos de doenças da época medieval...
História do vampirismo
As lendas de vampiros surgiram a partir de infecção por raiva, afirma o neurologista espanhol Juan Gómez-Alonso, do Hospital Geral de Vigo, em artigo no jornal da Academia Americana de Neurologia. As primeiras histórias de vampiros são da Hungria do século XVIII. Foi lá que, entre 1721 e 1728, ocorreu uma epidemia de raiva entre cães e lobos, revela Gómez. Como uma coisa influenciou a outra?
Segundo o médico, 25% dos doentes de raiva mordem outras pessoas. Além disso, sofrem de insônia e hipersensibilidade a estímulos como luz, reflexos no espelho, água ou odores fortes (como o do alho). Isso provoca espasmos musculares faciais, que os fazem regurgitar e espumar. No século XVIII, exumavam-se os cadáveres para saber se eram vampiros. Um sinal eram marcas de sangue na boca. Para Gómez, o sangue de mortos por raiva leva mais tempo para coagular, podendo escorrer da boca mesmo após o sepultamento.
Romenia quer criar Drácula Land
O ministério romeno de Turismo quer tirar proveito da lenda do conde vampiro Drácula, inspirado na personalidade do príncipe romeno Vlad Tepes, e criar uma área turística batizada ''Dracula Land''. O Parque de Diversões ficará em Bran (centro) ou em Pasul Tihuta (norte), duas das localidades às quais se associa em geral o nome de Drácula. ''O projeto, para o qual contamos com investidores estrangeiros, contribuirá ao desenvolvimento de toda a região onde será instalado'', disse o secretário de estado do ministério de turismo, Dorin Anton.
O mito do vampiro se tornou popular graças ao escritor irlandês do século XIX, Bram Stoker, autor do romance ''Drácula'', que tem por cenário o norte da Romênia. Não obstante, numerosos historiadores romenos se dedicaram durante longo tempo a provar que não havia nenhum vínculo entre Vlad Tepes (o Empalador), nascido em Sighisoara, príncipe da Valáquia entre 1456 e 1462 conhecido por sua crueldade durante a guerra contra os turcos, e o vampiro criado e descrito por Stoker. ( Notícia do DGABC-TRIX em 02 de julho de 98 ).
Fonte: Trix Net
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