quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mitos e monstros do Novo Mundo

Viajantes que foram à Amazônia relatam histórias sobre tribo
de índios acéfalos, que tinham olho e boca no peito - Ilustr.
Biblioteca Nacional / Divulgação.
Muito antes de aterrorizar mocinhas no cinema, a anaconda --ou sucuri gigante da Amazônia-- já tirava o sono de vários europeus. Índios canibais sem cabeça e até o chupa-cabra também. 

Esses e outros mitos e monstros saíram do Novo Mundo direto para as bibliotecas das metrópoles, em publicações que misturavam ciência, fantasia e ficção.

Para explicar os mistérios dos territórios recém-descobertos - e valorizar ainda mais suas conquistas -, muitos exploradores criavam narrativas que deixariam Darwin de cabelos em pé.

"A realidade dos europeus era completamente diferente. Então, quando eles viam animais, plantas e até pessoas tão incomuns, taxavam-nas de monstros e criavam explicações mirabolantes", diz Ana Virginia Pinheiro, chefe do departamento de obras raras da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

Entre 14 de fevereiro e 15 de abril, algumas dessas histórias poderão ser vistas na exposição "Monstros: Memórias da Ciência e da Fantasia", na sede da instituição. Os autores eram variados: iam desde cientistas participando de expedições até piratas com pouca instrução, tendo ainda alguns escritores que nunca tinham saído da Europa, apenas ouviram uma lenda e a "recontaram".

Serpentes marinhas II

A serpente marinha vista pelo Daedalus (1848)
A primeira tentativa de descrever as serpentes marinhas como figuras da história natural está no trabalho de 1555, de Olaus Magnus, arcebispo católico de Uppsala, Suécia e tem a simples definição : "seres imensos, parecidos com uma cobra, preta em cima, mais clara embaixo e move-se em ondulações verticais".

Bem mais elaborado, o livro de Bernard Heuvalmans, de 1966, "Na Esteira das Serpentes Marinhas", estuda 587 relatos e conclui que "Serpente Marinha" é um termo genérico que cobre vários animais marinhos não reconhecidos, entre eles : Animais de pescoço comprido, / Cavalos D`água, / Animais com muitas corcovas,/ Animais com muitas barbatanas, / Super Lontra, / Super Enguia.

Segundo o autor esses traços, supostamente anômalos, tinham que ser levados em consideração porque apareciam com muita freqüência nas descrições.O mais famoso de todos os relatos de serpentes marinhas durou 20 minutos e envolveu o capitão e a tripulação da fragata Daedalus em 6 de agosto de 1848. 

Mas não havia gargalhada que interrompesse as aparições anunciadas em todo o mundo, apesar de constranger alguns informantes. Quando o grande estadista americano Daniel Webster viu uma serpente marinha enquanto pescava no litoral de Massachusetts, implorou ao amigo Henry David Thoreau : "Pelo amor de Deus, não conte a ninguém, porque se souberem que eu vi uma serpente marinha, estou perdido".

Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=1302.0

Serpentes marinhas

Serpente em ilustração de outra edição da História dos Povos do Norte, de Olaus Magnus.
As serpentes marinhas, geralmente avistadas por marinheiros, são uma das mais insistentes das lendas do mar. Céticos costumam identificá-las como observações de lulas gigantes, elefantes-marinhos, golfinhos nadando em fileiras, baleias de comportamento incomum, formações incomuns de ondas, canoas emborcadas e outros objetos flutuantes. Por estranho que pareça, a maioria daqueles que ainda hoje consideram seriamente a possibilidade de sua existência tendem a pensar que se tratam de espécies desconhecidas de mamíferos e não de répteis ou peixes. A razão é que a maioria dos testemunhos afirma que elas se movem com ondulações verticais, o que é típico de mamíferos: répteis e peixes se movem com ondulações horizontais.

Ao longo dos séculos XIX e XX, houve mais de 1.200 observações de supostas serpentes marinhas, cujas descrições freqüentemente são muito diferentes entre si. Para aqueles que acreditam na existência desses animais, isso pode ser um indício de que se trataria não de uma só espécie desconhecida, mas de várias. Vários esquemas de classificação das serpentes marinhas foram propostos para dar conta dessa variedade.

Esta classificação foi originalmente proposta em Le Grand-Serpent-de-Mer, le problème zoologique et sa solution. Paris: Plon, 1965:

1) Serpente-de-pescoço-longo (Megalotaria longicollis): Um leão-marinho de 18 metros, de pescoço comprido e cauda curta. Pelo e bigodes relatados. Cosmopolita; 2) Cavalo-marinho (Halshippus olai-magni): Um pinípede com 18 metros de comprimento, cabeça de cavalo, pescoço médio e olhos grandes.

Serpentes celestes

Da Antigüidade ao século XIX, algumas aparições de enormes dragões ou cobras celestes, vez que outra, chegaram à imprensa. Essas histórias aparecem pela primeira vez em fontes medievais.

Conforme, por exemplo, o Anglo-Saxon Chronicle, em 793 d.C., "surgiram portentos terríveis...Eram lampejos excepcionais de luz, e dragões ferozes apareceram voando no ar, e logo seguiu-se a fome". 

Dezenove anos antes, em 774, "sinais vermelhos apareceram no céu depois do poente, e serpentes horríveis foram vistas em Sudsexe, com grande espanto", escreveu Henry, Arcediago de Huntington, em História Anglorum.

"No difícil período de 1857-58", havia histórias de uma serpente marinha que sobrevoava um barco a vapor do Rio Missouri, lentamente, como se fosse aterrissar.

A última história de serpente do século XIX foi contada no Frederick News, jornal de Maryland, em 29 de novembro de 1883: "Certa manhã, às 6h30, estava ‘R.B.’ no alto de uma colina quando viu, por cima do Monte Catoctin, um dragão monstruoso com globos oculares brilhantes e, para fora da mandíbula escancarada, uma língua que entrava e saía feito uma labareda".

Fonte: http://enigmasdomundo.blogspot.com/2008/11/serpentes-celestes.html

Sereias, Tritões e Ri

Na mitologia grega Posêidon, o deus do mar e sua rainha Anfitrite tiveram um filho chamado Tritão que era metade homem e metade peixe. Ele, como o pai, tinham poder sobre as ondas. Com o tempo, o seu nome passou a significar a denominação comum das criaturas masculinas das sereias e de toda uma raça de monstros marinhos.
A mais antiga referência ao "povo marinho" diz respeito ao Deus Oanes, humano até a cintura e peixe dali para baixo, que emergiu do mar da Eritréia para transmitir saber e cultura para a raça humana.

Para os navegantes, avistar uma sereia era presságio de morte iminente, em geral na tempestade a seguir. É invariavelmente descrita como uma criatura com a parte superior igual a de uma mulher, pele muito branca, bochechas róseas, cabelos longos, escuros e lustrosos e cauda como a de um imenso salmão, mas sem escamas. Durante o tempo que permanece visível não pára de esfregar ou lavar seus grandes seios.

Em inglês, a origem das palavras entidades marinhas (merfolk), sereias (mermaids) e tritões (mermen) está no vocabulário mere que significa mar em inglês arcaico. Porém seres com igual descrição foram nomeados como Ri pelo povo da Nova Irlanda, uma província insular de Papua, Nova Guiné, mesma população, que descarta com convicção a hipótese de que sereias, tritões e Ri fossem Dugongos ("vacas marinhas"), pois estes são velhos conhecidos na região.

Aparentemente o ser denominado de Ri (Papua, Nova Guiné) era um dugongo (agora sabe-se um pouco mais sobre o comportamento destes animais em águas profundas). Os dugongos (Dugong dugon) são os únicos sirênios que ocorrem exclusivamente em águas marinhas. São encontrados nas águas costeiras dos oceanos Índico e Pacífico, na Ásia, Austrália e leste da África (http://biblioteca.redescolar.ilce.edu.mx/sites/educa/libros/manati/html/sec_3.htm).

Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=40243.0

Pterossauros

Os répteis voadores conhecidos como pterossauros, inclusive os pterodátilos e seus "primos", os pteranodontes, viveram desde o baixo período Jurássico até quase o fim do período Cretácio - em outras palavras, desde aproximadamente 160 até 60 milhões de anos atrás.

Porém, em 11 de janeiro de 1976, dois empregados de um rancho, ao sul de San Antonio, Texas, avistaram uma criatura aviforme, de 1,50 m de altura, pele ao invés de penas, em pé dentro do tanque do gado. "Ela voou, mas não vi as asas batendo. Não fez ruído nenhum".

Relatos como este surgiram ainda em regiões próximas e também na África onde há muito o "grande pássaro negro" era chamado de Kongamato ("quebrador de barcos") ou ainda "dragão-voador" ou "cobra-voadora". Tem uma envergadura de asas de 4,5 a 6,0 m e esconde-se em cavernas ou fendas. Dizem que na fronteira entre a Rodésia e o Congo, no Pântano Jiundu, um lugar fétido e sinistro o Pterodátilo ainda vive.

Fonte: http://gotalandia.blogspot.com/2008/06/pterossauro.html

Pegadas do Diabo

Entre os maiores mistérios do mundo está o caso das pegadas do diabo. Infelizmente a documentação não é de todo satisfatória, mas ninguém discute que algo de extraordinário tenha acontecido depois da nevasca que caiu na noite de 7-8 de fevereiro de 1855 em Devonshire, Inglaterra.

Assim informou o The Times, de Londres, em 16 de fevereiro:

"...Na quinta-feira à noite, ao que parece, houve uma forte nevasca nas proximidades de Exeter e no sul de Devon. Na manhã seguinte os habitantes dessas cidades ficaram surpresos ao descobrirem as pegadas de um animal estranho, misterioso e onipresente, pois as pegadas foram vistas nos lugares mais inacessíveis – nos telhados, em corredores estreitos, em jardins e quintais fechados com cercas e muros altos, bem como nos campos ao ar livre. Pareciam mais de um bípede do que de um quadrúpede e distanciavam-se 20 cm umas das outras. As impressões das patas lembravam muito uma ferradura de burro e tinham de 3,5 a 6,5 cm de largura em certos casos. Às vezes pareciam estar rachadas, mas na maioria dos passos a ferradura persistia e, como a neve no centro estava intacta, mostrando apenas o contorno da pata, deveria ser convexa [concava?]"...

O outro, e único, exemplo conhecido de pegadas assim foi informado pelo capitão sir James Clark Ross, comandante de dois navios que exploravam as regiões do Polo Sul e atracaram na Ilha Kerguelen em maio de 1840 : ..."animais de terra, não vimos nenhum, e os únicos indícios que vimos de sua existência na ilha foram algumas pegadas singulares de um pônei ou jumento, tinham 7,5 cm de comprimento e 6,2 cm de largura, com uma pequena depressão mais funda em cada lado, além da forma de ferradura"... Se o tivessem enxergado, o que teriam visto?

Fonte: http://misteriosnaweb.blogspot.com/2008/01/pegadas-do-diabo.html

Orang-Pendek

Sumatra é uma grande ilha da Indonésia com milhões de acres de floresta pluvial. Hospeda o gibão, o orangotango e o urso-sol. Há ainda, segundo as muitas pessoas que dizem tê-lo visto, um outro animal sumatriano extraordinário, o orang-pendek, ou "homem pequeno" ( há quem o chame Sedapa ).

Dizem que a criatura tem de 0,75 a 1,50 m de altura, são cobertos de pelos curtos, escuros e apresentam uma cabeleira espessa e cerrada que vai até o meio das costas ou mais.

Têm os braços mais curtos que os do macaco antropóide e, ao contrário dos outros macacos de Sumatra, e amiúde estão no chão, mais do que nas árvores. A pegada parece a de um ser humano pequeno, só que mais larga. Alimenta-se de frutas e animais pequenos.

Foi visto pela última vez no verão de 1989 por Deborah Martyr, inglesa, redatora de turismo, na região de Kerinci, sudoeste de Sumatra.

Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=1292.0

terça-feira, 12 de julho de 2011

O mosteiro demoníaco

A cerca de 40 km de Servilha, na localidade de Carmona, erige-se, no cimo de terras elevadas, dominando uma outrora extensa charneca, um velho e semi-destruído edifício... De tétrico aspecto e amplas dimensões, leva consigo uma lenda demoníaca... Estamos falando do chamado “Mosteiro do Diabo” ou “Mosteiro Maldito”, um lugar em que, segundo dizem, habita o próprio Diabo.

É necessário mergulhar na história deste lugar para comprovar que sua justificada fama se estende na profundidade do tempo...Uma história apaixonante e, de sua feita, tenebrosa.

Jordi Fernandes, investigador radicado em Servilha, é uma dos que mais e melhor têm investigado a história do lugar; são as suas pesquisas que nos levam a desentranhar os primeiros mistérios do velho e mítico edifício. O que hoje conhecemos como “Mosteiro Maldito” ou “Mosteiro do Diabo” realmente se chama “Horta dos Frades”. Mas , no século XVII, foi batizado como “Horta de São José”. Vários nomes para descrever um grande convento em que o mistério e a lenda se fundem aos olhos do pesquisador que intenta preencher o seu caderno de campo junto àqueles muros.

As luzes de Brown Mountain

Misteriosas luzes aparecem e uma montanha. A lenda diz ser as almas de mulheres procurando os maridos mortos. Os cientistas, apesar de muita análise, ainda não tem uma resposta conclusiva para o fenômeno.

A Brown Mountain é uma longa cadeia de montanhas na Floresta Nacional de Pisgah, na fronteira dos municípios de Burke e Caldwell, Carolina do Norte. No decorrer do século passado, ela se tornou internacionalmente famosa por suas "Luzes Fantasmagóricas".

De acordo com a lenda local, os índios Cherokee e Catawba travaram uma batalha feroz na cadeia montanhosa, em alguma ocasião por volta do ano 1200. Diz-se que os guerreiros marcharam para a batalha de maneira cerimoniosa, com tochas em chamas. Quando a luta terminou, as mulheres em luto aventuravam-se à noite na cadeia montanhosa, também à luz de tochas, em busca de seus amados mortos. Logo depois do evento, as luzes começaram a aparecer na montanha. A população sempre pensou que os brilhos estranhos na Brown Mountain fossem causados por espíritos errantes dos índios, com suas tochas ainda queimando.

O cubo do Dr. Gurlt

Dr. Adolf Gurlt
Em 1885, o Dr. Gurlt encontrou um cubo em uma mina de carvão na Alemanha, profundamente incrustrado numa camada datada do Terciário. Esteve ali por dezenas de milhões de anos, sem dúvida desde o fim dos dinossauros.

Informações do objeto: 1) Era quase um cubo, com duas de suas faces opostas ligeiramente arrendondadas; 2) Media 67 mm por 47 mm, sendo esta última medida tomada entre as duas faces arredondadas; 3) Pesava 785 gramas. Uma incisão muito profunda o circundava; 4) Sua composição era de aço duro com níquel e carbono. Não continha enxofre, e assim não era constituido de pirita, minério natural que pode tomar formas geométricas; 5) Certos especialistas da época, inclusive o próprio descobridor, afirmaram se tratar de um meteorito fóssil. Outros, que se tratava de um meteorito que tinha sido retrabalhado, mas por quem? Pelos dinossauros?

O cubo encontrado
Há alguns anos, o célebre jornalista científico soviético G. N. Ostroumov se apresentou no Museu de Salzburgo, disposto a examinar o cubo, ou melhor, um paralelepípedo descoberto pelo Dr. Gurlt. Para muitos pesquisadores do século XIX, este objeto, encontrado em uma camada de carvão de vários milhões de anos, teria sido feito por uma máquina.

O jornalista não pôde ver o cubo e parece que as autoridades do museu o receberam muito mal. Elas lhe declararam que o objeto provavelmente fora perdido antes da Segunda Grande Guerra e que nem havia provas de sua existência. Ostroumov retirou-se furioso e publicou em seguida artigos nos quais afirmava que as descrições desse objeto pareciam um logro.

Os manuscritos proibidos

Duas páginas da Bíblia de Nag Hammadi
Os livros apócrifos são publicações (manuscritos) que não fazem parte dos livros canônicos, quer dizer: não são reconhecidos como escritos sagrados e portanto não fazem parte da Bíblia Sagrada.

Em 367 d.C., por ordem do bispo Atanásio de Alexandria, foram destruídos inúmeros documentos com tendências heréticas. O bispo seguia uma resolução do Concílio de Bispos de Nicéia, reunida em 325 d.C. Esta ordem era para a destruição dos textos gnósticos em especial (hoje também conhecidos como apócrifos).

Porém sabendo da importância destes papiros originais do princípio do cristianismo, monges estabelecidos a margem do rio Nilo, optaram por não destruí-los. Esses monges guardaram os códices de papiros dentro de uma urna de argila e as enterraram-na na base de um penhasco chamado Djebel El-Tarif.

Quem era Maria Madalena?

O inconsciente coletivo guardou na memória a figura de Maria Madalena como mito de pecadora redimida. Fato considerado normal nas sociedades patriarcais antigas. A mulher era identificada com o sexo e ocasião de pecado por excelência.

Daí não ser nenhuma novidade a pecadora de Lucas ser prostituta e a prostituta ser Maria Madalena. Lc 8,2 cita nominalmente Maria Madalena e diz que dela “haviam saído sete demônios”. Ter demônios, segundo o pensamento judaico, é o mesmo que ser acometido de uma doença grave. No cristianismo, o demônio foi associado ao pecado. No caso da mulher, o pecado era sempre o sexual.

Nesse sentido, a confusão parece lógica. Mas não o é, se levarmos em consideração o valor da liderança exercida por Maria Madalena entre os primeiros cristãos, bem como a predileção de Jesus por ela. Entre os discípulos judeus, considerar Maria Madalena como prostituta significava também subestimar o valor da mulher enquanto liderança. Os padres da Igreja seguiram essa linha de pensamento.

Num fragmento apócrifo encontramos os nomes das nove mulheres que vão ao sepulcro, na manhã de domingo. Salomé é chamada de a sedutora. Uma mulher é chamada de a pecadora, da qual Jesus tinha dito: “Teus pecados te são perdoados”. De Maria Madalena não se diz nada, o que nos mostra que Maria Madalena não é vista como prostituta pelas primeiras comunidades.

Monstro do Lago Storsjon

O lendário monstro continua a ser o foco de fotógrafos que caçam a sua imagem, apesar do conselho regional de Jämtland ter emitido uma ordem proibindo câmeras nas margens do Storsjön em Östersund, no norte da Suécia.
Em julho de 1996, turistas conseguiram filmar a criatura por 30 segundos."No vídeo, dá para ver umas ondas que se movimentam de uma maneira pouco comum, mas a imagem é bastante clara", afirma a pesquisadora Ulla Oscarsson, autora de três livros sobre a criatura.

Jamtland é uma cidade na Suécia que se tornou mundialmente famosa, de uma maneira pouco comum. Há vários séculos suspeita-se que uma criatura desconhecida pelos meios científicos habite o lago de Storsjon.

As aparições dessa criatura remontam desde 1635, e a mesma já foi vista por mais de 450 pessoas. A primeira referência escrita sobre a criatura aparece em um documento paroquial, conservado na cidade de Herdal, vizinha ao lago. Mas somente no final do século XIX é que aumentaram o número de informações sobre uma criatura no lago.

Lindorms

Rei Lindorm - Ilustração de livro infantil
Chamadas inicialmente de Lindormen, ou "cobras grandes" foram vistas em Varend e outras regiões da Suécia desde o século XVIII. Em 1885, o cientista e folclorista sueco Gunnar Olof Hylten-Cavallius, autor de "On the Dragon, Also Called the Lindorm" publicou 48 relatos literais, com várias testemunhas na maioria dos casos, e assim os resumiu: "Os Lindorms têm até 6m de comprimento, o corpo da espessura da coxa de um homem, cor preta no dorso com rajadas amarelas embaixo, língua forquilhada e a boca contém dentes brancos e lustrosos; a criatura é pesada e sem jeito".

O lindworm (inglês) lindorm (norueguês e sueco) ou Lindwurm (alemão), do nórdico antigo linnormr "serpente constritora", é um ser mítico descrito como uma serpente ou dragão em mitos nórdicos e germânicos e na heráldica anglo-saxônica, alemã e escandinava.

Na heráldica norueguesa, o lindorm é representado como uma serpente marinha (sjøormer). Na heráldica inglesa e alemã, o lindworm ou Lindwurm é um dragão sem asas, com duas patas, figura que deriva de antigas representações vikings de uma longa serpente gigante com chifres e, às vezes, dois braços, que freqüentemente morde a própria cauda - provavelmente uma representação da mítica Jörmungandr - que lembra o Uróboro dos gregos e romanos.

Larva da morte

A Larva da morte da Mongólia é conhecida pelos nômades do deserto de Gobi como «allghoi khorkhoi», o que traduzido significa «intestino de vaca», já que o animal se assemelha a um intestino vivo. Devido ao nome original que lhe é atribuído, é muitas vezes confundida como um parasita intestinal, embora não o seja.

Desrição: criatura avermelhada e com pequenas manchas escuras espalhadas pelo corpo; mede entre 61 cm e 1,5m; grossa como o braço de uma pessoa; a cabeça e a cauda são indistinguíveis, sendo por vezes descrita como tendo estruturas pontiagudas, semelhantes a espinhos em ambas as pontas.

Os relatos sobre este animal surgem-nos do sul do deserto de Gobi, na fronteira entre a China e a Mongólia, uma das regiões menos exploradas em todo o planeta.

É descrita como sendo extremamente venenosa e mortal, sendo capaz de matar cavalos e camelos sem muita dificuldade. Tem a capacidade de cuspir o seu veneno, capacidade encontrada em várias cobras, embora nenhuma delas viva em ambientes semelhantes ao daquela zona da Ásia.

Passa a maior parte do ano debaixo da terra, vindo apenas à superfície nos dois curtos meses em que a chuva cai em Gobi.

Durante anos, os regimes comunistas impediram quaisquer buscas pelo animal, mas mesmo recentemente nenhuma tentativa de encontrar este verme mortal teve sucesso. A maioria dos relatos são consistentes, pelo devem ser considerados como prova de que existe um animal verdadeiro escondido nas vastas e longínquas areias de Gobi.

Fonte: http://criptozoology-pt.blogspot.com/2008/05/mongolian-death-worm-larva-da-morte-da.html

domingo, 3 de julho de 2011

Kraken

Kraken é uma criatura mitológica (uma lula gigante) que aterrorizou a mente dos navegadores espanhóis e portugueses do século XV. Para os vikings estes monstros ao girar seus tentáculos provocavam traiçoeiros redemoinhos que tragavam qualquer embarcação.

O maior espécime documentado pela ciência foi encontrado em uma praia da Nova Zelândia em 1880, media cerca de 20 m e pesava 1 tonelada. Segundo Clyde Roper, biólogo americano, "possuem o cérebro mais desenvolvido de todos os invertebrados, os maiores olhos do reino animal ( do tamanho de uma cabeça humana ) e as únicas criaturas que sabem onde elas se escondem são os cachalotes". Diversas baleias dessa espécie foram vistas com enormes cicatrizes provocadas por tentáculos, pois a lula gigante é o único animal capaz de lutar com um cachalote. Os "supermoluscos" aparentemente vivem entre 300 e 1000 metros de profundidade. 

Como os estudos científicos das profundezas oceânicas só agora começaram (apenas um décimo de 1% já foi estudado) e, mesmo assim, animais bizarros e até então inesperados foram encontrados, como vermes gigantes com mais de 2 metros de comprimento que possuem tentáculos em volta da boca, peixes que possuem lanternas na cabeça, animais alongados como vermes que possuem apêndices articulados como os artrópodes, etc.

Esses animais fazem parte da fauna abissal, assim chamada por causa da região em que foi encontrada. São animais adaptados à condições extremas, pois nessa profundidade quase não há luz, portanto não há seres fotossintetizantes que produzam matéria orgânica ou oxigênio, além disso a pressão é muito maior que nas partes mais rasas do oceano. 

Através de sondas marítimas será possível descobrir novas espécies e, talvez provar a existência de animais lendários como as serpentes marinhas ou peixes semelhantes a elas, e quem sabe até, detectar a presença de plessiossauros, espécie de réptil marinho gigante que foi considerado extinto na época dos dinossauros, mas que foi descrito em vários avistamentos aparecendo inclusive em fotos não muito nítidas.

Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=1307.0

O Conde de Saint Germain

O lendário Conde de Saint Germain é um dos personagens mais intrigantes do século XVIII. Sua vida pode ser avaliada sob vários pontos de vista, desde a condição de um elevado e sábio alquimista até a de um simples e nobre excêntrico.

O Conde Saint Germain teria nascido na Transilvânia, em 28 de maio de 1696; mas, outra fontes determinam seu nascimento em 1709. Era, provavelmente, filho de Francis II Rákóczi, príncipe exilado da Transilvânia. Mas, há referências de que poderia ser filho ilegítimo de Marie-Ann de Neuborg, esposa viúva de Carlos II da Espanha, com o desconhecido Conde Adanero.

Sabe-se que o Conde Saint Germain teve sua educação acadêmica na Itália, sob os cuidados do Duque de Médici. Mas, estranhamente, os primeiros registros de sua vida pública e social iniciam-se apenas em 1743, quando então contava 47 anos de idade, na cidade de Londres. Aproximadamente dois anos mais tarde, esteve na cidade de Edimburgo (Escócia) onde teria sido retido sob a acusação de espionagem. Após recuperar a liberdade, conheceu o célebre filósofo e escritor suíço Jean-Jacques Rousseau, desaparecendo misteriosamente em 1746.

Cidades perdidas na Amazônia

Kuhikugu, conhecida como sítio X11, é a maior cidade pré-colombiana já descoberta na região do Xingu. Abrigava mil pessoas ou mais e servia como o eixo central de uma rede de aldeias menores.
A lenda de cidades perdidas na Amazônia atraiu legiões de exploradores e aventureiros à morte na maior floresta tropical do mundo: haveria um antigo império de cidadelas e tesouros ocultos nas profundezas da selva amazônica?

Conquistadores espanhóis se aventuraram na floresta buscando fortuna e foram seguidos ao longo dos séculos por outros, convencidos de que descobririam uma civilização perdida tão importante quanto a Asteca e a Inca. Alguns chamaram este local imaginário de El Dorado, outros, de Cidade de Z.

Mas a selva os engoliu e nada foi encontrado. Passou-se a imaginar que era um mito. A Amazônia era inóspita demais, diziam estudiosos do século XX, para permitir grandes assentamentos humanos. Mas quem sonhava estava certo. Novas imagens de satélite e outras feitas de avião, revelaram mais de 200 enormes construções geométricas escavadas na Bacia Amazônica Superior, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia.

Mokele-mbembe

O Mokele-mbembe é um alegado dinossauro saurópode vivo que habita os pântanos da região Likouala na Republica do Congo. O animal foi alegadamente encontrado por pigmeus locais que deram o nome à criatura, que significa, segundo diferentes fontes, "arco-iris", "aquele que para o curso dos rios" ou "animal monstruoso".

O mokele mbembe é alegadamente do tamanho de um elefante (a presa favorita dos pigmeus locais) com um longo e reptilineo pescoço. A criatura, diz-se, não tem pelos, é avermelhada ou acastanhada, com uma longa cauda. As marcas em terra são de um pé com 3 garras. Mas parece passar a maior parte do tempo na água.

O primeiro registro a respeito de Mokele-mbembe está no livro The History of Loango, Kakonga, and other Kingdoms in Africa, escrito em 1776, pelo abade Lievain Bonaventure Proyart, a respeito de um grupo de missionários que teriam encontrado as marcas das patas de um enorme e desconhecido animal na selva.

Em 1909, Carl Hagenbeck, naturalista, após ouvir de Hans Schomburgh sobre um animal que vive no pântano do Congo, que é metade elefante e metade lagarto, e de Joseph Menges, naturalista, tratar-se de um animal parecido com um dinossauro, semelhante a um brontossauro, formou uma expedição e foi à Africa, mas abortou-a em virtude de doença e a hostilidade do povo.

Emela-ntouka


O emela-ntouka ("mata-elefantes", em lingala), também conhecido como aseka-moke, njago-gunda, ngamba-namae, chipekwe ou irizima, é um animal legendário dos pigmeus da floresta do Congo, principalmente dos pântanos de Likouala, no Congo-Brazaville.

Também há relatos no Camarões e no lago Bangweulu, em Zâmbia. É descrito como um animal semi-aquático do tamanho de um elefante da selva, cinzento ou marrom, com uma cauda pesada que usa para nadar e com a forma geral de um rinoceronte com um grande chifre de marfim branco no nariz, com o qual mata elefantes, búfalos e hipopótamos se for pertubado.

Vive n'água, emite um rugido e se alimenta de plantas folhosas, como o malombo (Landolphia mannii e Landolphia owariensis, trepadeiras de seiva leitosa). É temido pelos pigmeus mais que qualquer outro animal.

Fonte: Fantastipedia.

Chuva Vermelho-Sangue

Entre as precipitações, a anomalia mais comum é a chuva colorida, da qual existem centenas ou talvez milhares de exemplos. As mais drásticas são as "chuvas de sangue".

Em julho de 1841, os escravos de uma plantação no Condado de Wilson, Tennessee, informaram que, pouco antes do meio-dia, uma nuvem vermelha apareceu subitamente no céu limpo, e da nuvem caiu uma chuva de "matéria fibrosa muscular, ensangüentada e adiposa", nas palavras de um médico da região, W.P.Sayle, que a examinou no local. Sayle juntou algumas amostras e escreveu a um professor de química da Universidade de Nashville:

"As partículas que envio, colhi com minhas próprias mãos. O trecho da superfície na qual caíram e a maneira regular com que se dispunham sobre algumas folhas de tabaco quase não deixam dúvidas de terem caído em forma de chuva... Estou enviando o que acho ser uma gota de sangue, sendo que as demais partículas estão compostas de músculo e gordura, embora a chuva apresentasse uma maior proporção de sangue do que de outros materiais."

Como não podemos explicar o fenômeno adequadamente, podemos ao menos nos sentir aliviados porque esses casos se tornam raríssimos depois do século XIX.

Fonte: http://forums.tibiabr.com/showthread.php?t=86751

Chuva de animais

Ilustr. humorística: chuva de cães, gatos e garfos
A chuva de animais é um fenômeno lendário relativamente raro, que sucedeu em algumas cidades ao longo da história. Os animais que costumavam cair do céu eram peixes e sapos, e por vezes pássaros. Em certas ocasiões os animais sobreviviam à queda, principalmente os peixes.

Em muitos casos, no entanto, os animais morriam congelados e caiam completamente encerrados em blocos de gelo. Isto demonstra que foram transportados a grandes altitudes, onde as temperaturas são negativas. A violência deste fenômeno é palpável quando caem apenas pedaços de carne, e não animais inteiros.

Na literatura antiga abundam os testemunhos de chuva de animais, ou de chuvas de diversos objetos, alguns deles orgânicos.

Poder-se-ia remontar ao Antigo Egito se dermos crédito ao papiro egípcio de Alberto Tulli (cuja própria existência é controversa) e do qual se diz que registraria fenômenos estranhos, como o surgimento daquilo que a literatura sobre fenômenos paranormais interpreta como um OVNI. De modo particular, registra-se também a queda de peixes e pássaros do céu.

Chuva de peixes

Pluie de poissons, gravure d'O. Magnus, 1555
Em um dia claro e quente de maio do ano de 1956, peixes vivos precipitaram-se do céu em uma fazenda em Chilatchi, Alabama, EUA. Testemunhas disseram ter visto os peixes caírem de uma certa nuvem que se formou a partir de um movimento espiralado "vindo do nada".

Quando começou a chover sobre uma área de aproximadamente sessenta metros quadrados, então a nuvem estranha perdeu sua tonalidade escura passando a quase-branca e foi aí que peixes de três tipos: bagres, gorazes e percas "despencaram" do céu. Como estavam vivos e se debatendo, podia-se deduzir que eles não estiveram no céu por muito tempo, mas nenhuma das pessoas que os viu foi capaz de explicar aquela tempestade que durou cerca de 15 minutos.

Embora os peixes pertencessem a espécies do local e houvesse um riacho em que pululavam a cerca de três quilômetros dali, não houvera qualquer furacão ou tornado nas últimas semanas, de modo que era difícil imaginar como aqueles peixes teriam sido erguidos ao céu e transportados até onde caíram. Como disse uma testemunha: "Foi a coisa mais estranha que eu já vi".