Werwolf, Lucas Cranach der Ältere, 1512. |
No folclore, licantropia é a capacidade ou maldição caída sobre um homem que se transforma em um lobo. Em psiquiatria, é um distúrbio onde o indivíduo pensa ser ou ter sido transformado em qualquer animal. O termo provém do grego lykánthropos: lýkos ("lobo") + ánthrōpos ("homem").
O lobisomem é um ser lendário, com origem em tradições europeias, segundo as quais um homem pode se transformar em lobo, ou em algo semelhante a um lobo, às 21 horas de sextas-feiras de lua cheia, só voltando à forma humana novamente quando o galo canta.
Tais lendas são muito antigas e encontram sua raiz na mitologia grega que relata histórias como as de Licaão ou de Damarco de Parrásia, as quais provavelmente foram influenciadas por casos reais de licantropia clínica e/ou porfiria.
Estas lendas encontram raízes na cultura da Europa Oriental principalmente, na cultura dos povos eslavos. Segundo essa cultura o primeiro grande licantropo ou o eulicantropos era um Grand Duke de Podgorica, atual capital de Montenegro. Esse Grand Duke era Victor Kruschev II, segundo as lendas ele foi convocado a lutar do lado do Império Sérvio contra a opressão Austro-Húngara, em troca ele receberia autonomia sobre sua região.
Como ele e seu exército eram grandes guerreiros que se aproveitavam do relevo montanhoso para lutarem nas partes altas para as partes baixas e principalmente a noite para se aproveitarem das circunstâncias nasceram as primeiras lendas de licantropos habitarem montanhas e atacarem vilarejos à noite.
Também ao redor de Victor nasceu uma lenda de que nas noites de lua cheia ele retirava sua armadura para lutar se transformando em um grande lobo com poderes sobrenaturais. As lendas licantrópicas foram vastamente difundidas pelo Império Austro-Húngaro, pois este via que essas lendas criavam esperanças de libertação para as tribos eslavas as quais o Império dominava, porém sem sucesso, pois muitas famílias de eslavos no mundo todo inclusive no Brasil carregam em seus sobrenomes, nomes que fazem alusão a grandes eulicantropos que marcaram a história. Os ultimos casos de licantropia foram em 1817 e 1832.
No distúrbio psiquiátrico da licantropia, acredita-se que exista um transtorno do senso de identidade própria segundo a definição de Scharfetter. É encontrado principalmente em transtornos afetivos e esquizofrenia, mas pode ser encontrado em outras psicopatias. Psicodinamicamente, pode ser interpretado como uma tentativa de exprimir emoções suprimidas, especialmente de ordem agressiva ou sexual, através da figura do animal, que pode ser muito variado (lobo, cachorro, morcego, cavalo, sapo, abelha etc.). A psicoterapia e/ou o uso de medicação neuroléptica podem ser efetivos ou não.
Além do distúrbio psiquiátrico, a porfiria, especialmente a porfiria cutânea tarda é uma doença hereditária que pode levar a desfigurações e distúrbios mentais em casos raros e excepcionais que podem lembrar os lobisomens.
Fontes: Lendas Horripilantes; Wikipédia.
O lobisomem é um ser lendário, com origem em tradições europeias, segundo as quais um homem pode se transformar em lobo, ou em algo semelhante a um lobo, às 21 horas de sextas-feiras de lua cheia, só voltando à forma humana novamente quando o galo canta.
Tais lendas são muito antigas e encontram sua raiz na mitologia grega que relata histórias como as de Licaão ou de Damarco de Parrásia, as quais provavelmente foram influenciadas por casos reais de licantropia clínica e/ou porfiria.
Estas lendas encontram raízes na cultura da Europa Oriental principalmente, na cultura dos povos eslavos. Segundo essa cultura o primeiro grande licantropo ou o eulicantropos era um Grand Duke de Podgorica, atual capital de Montenegro. Esse Grand Duke era Victor Kruschev II, segundo as lendas ele foi convocado a lutar do lado do Império Sérvio contra a opressão Austro-Húngara, em troca ele receberia autonomia sobre sua região.
Como ele e seu exército eram grandes guerreiros que se aproveitavam do relevo montanhoso para lutarem nas partes altas para as partes baixas e principalmente a noite para se aproveitarem das circunstâncias nasceram as primeiras lendas de licantropos habitarem montanhas e atacarem vilarejos à noite.
Também ao redor de Victor nasceu uma lenda de que nas noites de lua cheia ele retirava sua armadura para lutar se transformando em um grande lobo com poderes sobrenaturais. As lendas licantrópicas foram vastamente difundidas pelo Império Austro-Húngaro, pois este via que essas lendas criavam esperanças de libertação para as tribos eslavas as quais o Império dominava, porém sem sucesso, pois muitas famílias de eslavos no mundo todo inclusive no Brasil carregam em seus sobrenomes, nomes que fazem alusão a grandes eulicantropos que marcaram a história. Os ultimos casos de licantropia foram em 1817 e 1832.
No distúrbio psiquiátrico da licantropia, acredita-se que exista um transtorno do senso de identidade própria segundo a definição de Scharfetter. É encontrado principalmente em transtornos afetivos e esquizofrenia, mas pode ser encontrado em outras psicopatias. Psicodinamicamente, pode ser interpretado como uma tentativa de exprimir emoções suprimidas, especialmente de ordem agressiva ou sexual, através da figura do animal, que pode ser muito variado (lobo, cachorro, morcego, cavalo, sapo, abelha etc.). A psicoterapia e/ou o uso de medicação neuroléptica podem ser efetivos ou não.
Além do distúrbio psiquiátrico, a porfiria, especialmente a porfiria cutânea tarda é uma doença hereditária que pode levar a desfigurações e distúrbios mentais em casos raros e excepcionais que podem lembrar os lobisomens.
Fontes: Lendas Horripilantes; Wikipédia.
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