Anfisbena, palavra grega, que significa "que vai em duas direções", do (amphis), que significa "ambos os caminhos", e (bainein),
que significa "ir", também chamado a Mãe das Formigas, é uma serpente
mitológica, que come formigas e com uma cabeça em cada ponta.
Segundo a mitologia grega, a Anfisbena nasceu do sangue que gotejou da
cabeça de Górgona Medusa quando Perseu voou por cima do Deserto da
Líbia, com ela em suas mãos.
Foi então que o exército de Cato encontrou-a junto com outras serpentes
em sua marcha. A Anfisbena alimentou-se dos cadáveres deixados para
trás.
Ela tem sido citada por poetas, como Nicandro de Cólofon, John Milton,
Alexander Pope, Alfred Tennyson, e Alfred Edward Housman, e a Anfisbena
como uma criação mitológica e lendária foram citados por Lucano, Caio
Plínio Segundo, Isidoro de Sevilha, e Thomas Browne, os últimos dos
quais desiludiram a sua existência.
Aparência
“A Amphisbaena tem cabeça dupla, uma que está na extremidade da cauda,
bem, como se não fosse o suficiente para ser envenenado por uma boca"
(Caio Plínio Segundo. Naturalis Historia, circa 77 AD). Porém, os
desenhos medievais e posteriores muitas vezes mostram-na com dois ou
mais pés escamosos, em particular pés de frango e asas emplumadas.
Alguns até representam-na como uma criatura chifruda, semelhante a um
dragão com o rabo de cabeça-de-serpente e orelhas pequenas e redondas,
enquanto outras têm os dois "pescoços" do mesmo tamanho para que não
possam ser distinguido qual é a cabeça traseira.
Muitos relatos da Anfisbena dizem que seus olhos incandescem como luz de
velas ou como relâmpago, mas o poeta Nicandro parece contradizer isto
descrevendo-a como "sempre de olho fosco". Ele também diz que "de uma
ponta a outra sobressai um queixo embotado; cada um é distante um do
outro." O relato de Nicandro de Cólofon parece estar se referindo ao que
de fato é chamado de Anfisbena.
Fonte: Wikipédia.
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